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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 20 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Sem direito a respirar
A degradação do Rio São Francisco se intensifica ao longo dos anos por conta do assoreamento, retirada de matas ciliares e lançamento de lixo e esgoto em suas águas. A situação é acompanhada por antigos pescadores, que já viram o Velho Chico correr limpo e caudaloso e hoje, com tristeza, convivem com os problemas ambientais, a diminuição da vazão e – o mais cruel para eles – a redução da quantidade de peixes. Agostinho Leite dos Santos, de 70 anos, pescador em Januária (Norte de Minas), é testemunha dos danos que, há décadas, atingem o Rio da Integração Nacional.
“Acompanho a situação do São Francisco desde que comecei a pescar. Isso faz 60 anos. Antigamente, o rio era largo e tinha muita água e peixe. Hoje, tudo isso acabou”, diz Agostinho, apontando para um local no antigo cais de Januária. Com o estreitamento do leito, o lugar, por onde já correu água, hoje é ocupado pelo pasto, situação que se repete em muitos outros trechos do rio, que tem 2,7 mil quilômetros de extensão desde a nascente, na Serra da Canastra, em Minas, até a foz, no Oceano Atlântico, no Nordeste do país. (...) Ele ressalta que o volume de água do Velho Chico somente vai aumentar quando forem desenvolvidas ações para a recuperação das nascentes e dos pequenos rios e córregos que formam a bacia. “Nós, barranqueiros, conhecemos de perto os problemas do Rio São Francisco. Nada adianta se as condições dos afluentes não melhorarem. Mas, as autoridades não estão fazendo praticamente nada neste sentido”. O pescador também critica o projeto de transposição das águas do São Francisco. “Não entendo como se fala neste tema sem cuidar de preservação do rio. A bacia não tem volume de água para isso”. (...)

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