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Mensagem: Doutor Djalma Coelho(1927-2008)A nota de falecimento pública, em edição passada, na qual constam somente o nome do falecido, sua naturalidade, filiação e datas de nascimento e óbito, é insuficiente para noticiar a grande perda da cidade e da região norte-mineira com o inesperado desaparecimento do renomado profissional liberal e cidadão que foi o pranteado Dr. Djalma Coelho. A propósito disso, o jornalista Oswaldo Antunes, decano de nossa imprensa, irritou-se, com toda razão, com a nota singela do falecimento deste estimado homem público, como se o fato se referisse a pessoa desconhecida ou destituída de mérito, quando ocorre o contrário.O odontólogo Djalma Coelho, da turma de 1956 da UFMG, não apenas atendia em seu conceituado consultório, há mais de meio século9 de exercício do mister, como também trabalhou, durante toda sua existência, gratuita e desinteressadamente, pelo progresso e bem-estar da comunidade montes-clarense e regional.Sempre que convocado para servir, e isso aconteceu freqüentemente, jamais negou sua pronta adesão a todas as causas de interesse público em que se empenhou. Embora não tenha exercido nenhum mandato eletivo, prestou relevantes serviços à coletividade, participando de grupos de trabalho, agremiações sócio-culturais e lojas maçônicas. Nada exigiu para si. Participou das memoráveis campanhas que resultaram na melhoria do serviço telefônico, no asfaltamento da BR-135, na construção da linha de transmissão da energia de Três Marias, entre outros movimentos marcantes que abriram as portas de Montes Claros e região para o futuro, que aí está. Nas eleições municipais de 1970, foi candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada pelo historiador Hermes de Paula.Exerceu diversos cargos de confiança, no serviço público, destacando-se a chefia da Diretoria Regional de Saúde. Era o extinto um cidadão de prol, talhado para conviver e arregimentar pessoas ao seu redor, pela fidalguia no trato e pela simpatia e atenção que dispensava a todos, indistintamente. Ele passou pela vida angariando amizades e praticando o bem. Ninguém pode se queixar de um homem que levou para a eternidade o título de benemérito. Nasceu geraiseiro, em Riacho dos Machados, e ainda criança se tornou gorutubano, no Barreiro da Raiz. Depois cresceu, formou-se odontólogo, casou-se com dona Suely e dedicou-se à família, ao trabalho e a Montes Claros, cidade da qual se tornou filho adotivo. (Haroldo Lívio)
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