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Mensagem: Ontem, fiquei sabendo: o último presente que o médico Geraldo Correa Machado recebeu da alma montesclarina foi uma bela serenata. O Grupo João Chaves foi à sua casa, há cerca de quinze dias, numa noite chuvosa, render a Bilé a estima de todos nós. Haverá mais encanto do que este, de vozes em serenata, para uma noite de presságios? Bilé ficará conosco. Por falar em serenatas, foi de novo o mesmo grupo que ontem pôs gala na noite da avenida Sanitária, assim chamada porque o nome do ex-deputado Esteves Rodrigues não é usado como deveria na avenida que o homenageia. A nossa seresta institucional mais antiga cantou na inauguração de uma bela e original ornamentação de Natal. Depois, seguiu para o bar em frente, e cantou, cantou. M. Claros sempre volta, reacordada, quando ouve a voz de suas mais belas modinhas, a maior de todas as nossas riquezas. Se os aplausos de todos conseguiram conservar a seresta por mais alguns anos, ela, a serenata, chegará a um tempo não muito distante em que unanimemente será reverenciada pelo que já deveria ser - o nosso indiscutível maior tesouro cultural. A página sublime de uma velha civilização. Até lá, a tarefa é nossa, viventes de agora. Em Portugal, há o bordão que abre a cantoria do fado - ´Silêncio, pois se vai cantar o Fado!´. Montes Claros precisa adotá-lo - ´Silêncio, pois se vai cantar a Serenata!´
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