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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 19 de novembro de 2024
 

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Mensagem: As fotos acima chamam o passado de M. Claros. Era assim, com estas telhas, a quase totalidade dos nossos telhados, ainda nas décadas de 40 e 50. Tinham sua beleza, mas poucos - ávidos pelo progresso, a compreendiam; hoje, as convocam na memória, com saudade. Essas telhas, que o tempo se encarregava de mais embelezar, eram chamadas de “feitas nas coxas”. Muita gente ainda acha que a expressão, chula, seria relativa a sexo incompleto, mas a verdade é outra. Telhas de argila, de barro, tinham as formas arredondadas de coxas, nas quais eram realmente modeladas. Depois, passaram a ser feitas em fôrmas. Milhares foram realmente modeladas em coxas – de escravos, de escravas. Já no uso da nova técnica, quando as telhas saiam imperfeitas, era comum dizer-se – “feito nas coxas”. A expressão foi de uso corrente principalmente no bairro Olaria, no Rio, onde a atividade era esta mesma – cerâmica, fábrica de produtos de barro. As telhas das fotos são da zona rural de M. Claros, mas ainda estão espalhadas por toda a cercania da cidade. Têm para a nossa cultura o mesmo valor da sandália do tropeiro, imortalizada por escultura de Konstantin Cristoff. Infelizmente, esta homenagem jaz abandonada e fraturada no que restou do antigo trevo do aeroporto, hoje pista de uma avenida duplicada.

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