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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 19 de novembro de 2024
 

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Mensagem: ALBUM DE FOTOS
A Sétima Arte nos encantou nos anos 50 e 60. Para nós, o cinema é como um álbum de fotografias da infância e adolescência. Vivenciamos o cinema aqui na terra de Figueira assistindo as matinês e os “trailers” dos cines Coronel Ribeiro, Montes Claros e ouvindo falar da bagunça e anarquia do pessoal do Sesé no Cine Ypiranga, na Rua Melo Viana, caminho do morro!
Levamos sustos, mas aplicávamos treitas para enganar os fiscais do Juizado de Menores: Altinim, Zé Idálio, e o pai de Maçarico que, atentos, tentavam impedir a nossa entrada nos filmes proibidos para menores de 18 anos. Logo, logo e os Lafetás trouxeram o Cine Teatro Fátima, com seu esplendor modernista.
O Cine Lafetá para o povão e o Cine São Luiz, de Marão, com o seu “Road show”, para gente fina apreciadora dos filmes de arte.
Construímos o nosso imaginário aplaudindo astros e estrelas do faroeste: Roy Rogers, Rocky Lane, John Wayne, além de Zorro e os capa e espada com Errol Flyn. Demos muitas gargalhadas graças ao Cantinflas.
Formamos a nossa libido com a boca de Brigite Bardot, as pernas de Anne Margareth e os monumentais seios de Jane Mansfield, todas elas responsáveis por festivais de “ na mano” da galera...
Muitos filmes épicos nos contaram a história do homem e de suas facetas, como o eterno Cidadão Kane, centrado na vaidade, o narcisismo e a solidão humana. Tivemos momentos mágicos com Branca de Neve e os Sete Anões, de Disney e nos encantamos com a interpretação de Judy Garland, cantando a inesquecível e maravilhosa música “Somewhere Over the Rainbow”, em o Mágico de Oz.
Sentimos medo e defluxos com O Corpo Que Cai e a Janela Indiscreta, de Hitchcock. Vivemos o romantismo de Casablanca, com Humprhey Bogart arrasando ao lado de Ingrid Bergman, (a Ilza), linda como nunca, assistimos o Encouraçado Potenkim de Eisenteins. Vimos mesmo A Regra de Ouro de Renoir, o Ouro e Maldição de Stroheins, Amarcord e A “Dolce Vita”, de Fellini.
Apreciamos O Acossado de Godard, a Paixão de Joana D`arc, de Dreyer e “Persona” de Bergman. Chegamos a assistir “Hiroshima Mon Amour” e 8 e meio de Fellini, o filme que mais demorou a chegar até Montes Claros.
No rol dos épicos assistidos vimos Teorema, Rastros de ódio, Cantando Na Chuva, Rio Bravo, Suplício de Uma Saudade, Sindicato de Ladrões, “La Nave Vá”, Vidas Amargas, O Anjo Azul, Um Lugar Ao Sol, O Processo e Era Uma Vez No Oeste.
As fitas que mais marcaram a nossa infância curraleira foram: A Última Carroça, O Último dos Mohicanos, Matar Ou Morrer, Sete Homens e Um Destino, West Side History, Ben Hur, Psicose, Dois A Dois na Eternidade.
Os Desajustados e Juventude Transviada, com James Dean, e outros tantos que excitaram a nossa imaginação sonhadora.
Antes de concluir, lembramo-nos de O Homem do Prego, O Homem do Braço de ouro, “Blow Up” e o marqueteiro Marcelino Pão e Vinho, cobra criada do Vaticano!

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