Este espaço é para você aprimorar a notícia, completando-a.
Clique aqui para exibir os comentários
Os dados aqui preenchidos serão exibidos. Todos os campos são obrigatórios
Mensagem: ALBUM DE FOTOSA Sétima Arte nos encantou nos anos 50 e 60. Para nós, o cinema é como um álbum de fotografias da infância e adolescência. Vivenciamos o cinema aqui na terra de Figueira assistindo as matinês e os “trailers” dos cines Coronel Ribeiro, Montes Claros e ouvindo falar da bagunça e anarquia do pessoal do Sesé no Cine Ypiranga, na Rua Melo Viana, caminho do morro!Levamos sustos, mas aplicávamos treitas para enganar os fiscais do Juizado de Menores: Altinim, Zé Idálio, e o pai de Maçarico que, atentos, tentavam impedir a nossa entrada nos filmes proibidos para menores de 18 anos. Logo, logo e os Lafetás trouxeram o Cine Teatro Fátima, com seu esplendor modernista. O Cine Lafetá para o povão e o Cine São Luiz, de Marão, com o seu “Road show”, para gente fina apreciadora dos filmes de arte.Construímos o nosso imaginário aplaudindo astros e estrelas do faroeste: Roy Rogers, Rocky Lane, John Wayne, além de Zorro e os capa e espada com Errol Flyn. Demos muitas gargalhadas graças ao Cantinflas.Formamos a nossa libido com a boca de Brigite Bardot, as pernas de Anne Margareth e os monumentais seios de Jane Mansfield, todas elas responsáveis por festivais de “ na mano” da galera...Muitos filmes épicos nos contaram a história do homem e de suas facetas, como o eterno Cidadão Kane, centrado na vaidade, o narcisismo e a solidão humana. Tivemos momentos mágicos com Branca de Neve e os Sete Anões, de Disney e nos encantamos com a interpretação de Judy Garland, cantando a inesquecível e maravilhosa música “Somewhere Over the Rainbow”, em o Mágico de Oz.Sentimos medo e defluxos com O Corpo Que Cai e a Janela Indiscreta, de Hitchcock. Vivemos o romantismo de Casablanca, com Humprhey Bogart arrasando ao lado de Ingrid Bergman, (a Ilza), linda como nunca, assistimos o Encouraçado Potenkim de Eisenteins. Vimos mesmo A Regra de Ouro de Renoir, o Ouro e Maldição de Stroheins, Amarcord e A “Dolce Vita”, de Fellini. Apreciamos O Acossado de Godard, a Paixão de Joana D`arc, de Dreyer e “Persona” de Bergman. Chegamos a assistir “Hiroshima Mon Amour” e 8 e meio de Fellini, o filme que mais demorou a chegar até Montes Claros.No rol dos épicos assistidos vimos Teorema, Rastros de ódio, Cantando Na Chuva, Rio Bravo, Suplício de Uma Saudade, Sindicato de Ladrões, “La Nave Vá”, Vidas Amargas, O Anjo Azul, Um Lugar Ao Sol, O Processo e Era Uma Vez No Oeste.As fitas que mais marcaram a nossa infância curraleira foram: A Última Carroça, O Último dos Mohicanos, Matar Ou Morrer, Sete Homens e Um Destino, West Side History, Ben Hur, Psicose, Dois A Dois na Eternidade.Os Desajustados e Juventude Transviada, com James Dean, e outros tantos que excitaram a nossa imaginação sonhadora.Antes de concluir, lembramo-nos de O Homem do Prego, O Homem do Braço de ouro, “Blow Up” e o marqueteiro Marcelino Pão e Vinho, cobra criada do Vaticano!
Trocar letrasDigite as letras que aparecem na imagem acima