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Mensagem: Ao contrário do que noticiaram jornais de BH, o ex-prefeito Athos Avelino não compareceu para entregar o cargo ao seu sucessor, Tadeu Leite, na prefeitura de Montes Claros. A transmissão foi feita pelo vice, Sued, naturalmente vaiado pela turma que não é a sua. Athos Avelino e Tadeu Leite foram entranhados correligionários por mais de vinte anos, um sendo a sombra do outro, prefeito e vice da mesma chapa. Divergiram - por estratégia política -, mais acentuadamente na penúltima campanha. A partir daí, Athos passou a se apresentar como candidato ´ficha limpa´, reservando contudentes acusações ao antigo amigo e correligionário de longo tempo e convivência. Na posse de ontem, foi notada a ausência do casal deputado Jairo e Ana Maria. No seu discurso de posse, o prefeito Tadeu Leite demonstrou preocupação com o estado em que recebe a prefeitura, ameaçada de uma avalanche de processos e contas de todo tipo, além da situação de calamidade provocada pelo lixo não recolhido nas ruas e pelos buracos. Anunciou uma operação de emergência para organizar a área central e evitar epidemia de dengue. Por um ano, anunciou que a prefeitura fará um choque de gestão. Os convidados da posse comentavam uma ´inauguração´ que correligionários do ex-prefeito Athos fizeram da usina de biodiesel e da duplicação da avenida Magalhães Pinto, a primeira construída com recursos federais e, a segunda, pelo governo de Minas. Placas foram instaladas no local. O jornal ´Estado de Minas´ noticiou hoje que o novo prefeito ´lamentou tratar-se de uma cidade que vive com poucos recursos e que enfrenta uma arrecadação decrescente´. Lembrou ´que a máquina administravia está pesada e não funciona adequadamente. O empreguismo parece ter sido a principal realização do governo que encerra a sua atuação´. A prefeitura - enfatizou o jornal - estaria com mais de 8 mil funcionários, ´a metade deles contratada sem concurso´.

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