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Mensagem: Nem só de gripe suína vive o homem. Esta gripe suína causa mais alarme e pânico porque começou na fronteira do país mais poderoso do mundo e grassa numa das cidades mais populosas doplaneta – a cidade do México, com seus 22 milhões de habitantes. Aliás, a cidade do México não é apenas uma das mais populosas – é a mais populosa do mundo. Um breve olhar sobre a história descortinará momentos de relativo medo, como este agora, quando aumenta o risco de uma pandemia. Contudo, são notáveis os avanços da medicina, da tecnologia em geral, sem falar no avanço poderoso dos meios de comunicação – orientando bilhões de pessoas. Cólera, varíola, sarampo, gripes, etc., mataram legiões de pessoas, desde a chamada Praga de Atenas, a própria Lepra medieval, a peste Negra de 1347 e a terrível gripe espanhola, que explodiu junto com a Primeira Grande Guerra, na Europa. Esta Gripe atingiu 65 por cento da população brasileira e apenas no Rio de Janeiro morreram 14.348 pessoas – gente que amanhecia bem e já à noite era sepultada. Tivemos ainda (também em M. Claros) a gripe asiática de 1957/58, da qual muita gente aí ao lado ainda se lembra. Famílias inteiras ficaram de cama, mas ao fim de alguns dias todos estavam restabelecidos. Metade da população mundial foi atingida e uma em cada 4 mil pessoas contaminada morria. Morreram 1 milhão de pessoas, no mundo inteiro. E olha que os recursos da tecnologia, há 50 anos atrás, eram infinitamente mais insignificantes. Portanto, há motivos para pré –ocupar, nunca para desesperanças e desespero. Deus Esteja!

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