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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 15 de novembro de 2024
 

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Mensagem: O VELÓRIO DO NOSSO VIZINHO

Mestre Tonicão, exímio armador de ferragens em construção civil foi tão bom de serviço que botava banca com mestres de obras e com engenheiros. Sua presença era requisitada nas maiores obras da construção civil em Montes Claros.
Tinha a sua própria equipe de serventes e operários que ajudavam a erguer os novos prédios na nossa urbe tupiniquim e, como ele vivia no maior porre. Dentre os melhores de serviço de copo e de cruz, Juvenal. Bebedor diuturno.
Bem casado, Juvenal desfilava com uma parceira morena tipo abre alas de escola de samba. Faceira, lábio grosso e sensual, bumbum proeminente, fechava o comércio quando passava. Como Juvenal era um galo valente, a galera só a devorava com os olhos de soslaio...
Morto o gato o rato toma conta. Após uma farra homérica, Juvenal elevou demais a pressão arterial e bateu as botas. Foi para a cidade dos pés juntos. A viúva recorreu ao Tonicão, solicitando providenciar as despesas do enterro, já que o “de cujus” gastava tudo que ganhava. Era um ´Bartira´!
Tanto o patrão como o peão morava no alto do Bairro Morrinhos aqui nos Montes Claros, ao lado da 98 FM e sede do nosso “montesclaros.com” e, como a vida por aqui é em fraternidade de iguais, Tonicão, esperto, fez uma lista para angariar fundos para as despesas do enterro.
Arrecadou três vezes mais de que precisava, já que o caixão encomendado na funerária dos “Beirão” fora do tipo popular. Pano roxo e madeira extraída de caixote, o dito caixão baratinho e muito mixuruca. De quinta categoria.
O restante do capital empregou em uma homérica farra no barracão do falecido, durante o memorável velório. Muita comida, muita cachaça e muita cerveja. Enquanto a alma do morto vagava nos Hades dantescos, a galera enchia o “derriére”.
Enquanto a FM do nosso diretor, o jornalista Paulo Narciso transmitia música da mais alta qualidade, o pandeiro correu solto no barracão do “de cujus”, o cavaquinho chorou e logo um puto samba de fundo de quintal irrompeu na madrugada!
A viúva, corpão sarado, vestido coladinho, bumbum balançando que nem gelatina, toda vez que curvava pra beijar o rosto do falecido soluçava, fazendo tremer a sua apetitosa nave morena.
Já que o banquete era no maior 0800 tava todo mundo de cara cheia, o pandu arrastando no chão, quando um gostosão do pedaço, que vibrava de carência pela morena viu aquela doçura e, cheio de gás chegou de “com força” e foi logo passando a mão nos glúteos da viúva.
Deu o maior rebu! O cunhado do morto, irmão da gostosura cor de canela, um valente do pedaço, gigante de tamanho e de músculos, meteu a mão nas fuças do engraçadinho. Aplicou-lhe um “tortolho”, na tábua do queixo e um “jab” de esquerda no escutador de bobagens.
O “presepeiro” estava acompanhado de colegas de desdita que como ele veio beber e comer de graça. A reação veio à altura.
Ai o pau quebrou na casa de Noca! Logo o delegado de polícia chegou com a sua equipe e levou todo mundo em cana. Foram trancafiados na carceragem do cadeião.
O corpo do defunto ficou dependurado no paredão do morro e o inflamado cheio da libido foi de ambulância para Belo Horizonte, onde penou seis meses flertando com a morte dentre leito hospitalar e UTI. Nem Pitanguy deu jeito!
Aqui no alto do Bairro Morrinhos, circunvizinhança do nosso site e da nossa 98 FM é assim: escreveu não leu, o pau come na fuça!

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