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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 15 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Aos poucos, vão se conhecendo detalhes da sentida e mais que inesperada morte do deputado Fernando Diniz, votado no Norte de Minas. Segundo versões de diferentes fontes, mas muito próximas, o deputado estava em Brasília e deixou de comparecer a um jantar, alegando febre. No dia seguinte, conversando com médico amigo, paulistano, foi incentivado a ir a S. Paulo tratar de um prurido (tipo furúnculo) na virilha. Lá chegando, no consultório, tomou anestesia, que foi insuficiente. Na segunda anestesia, de novo anestesia local, teria sofrido um choque anafilático, que não se reverteu. Chegou ao hospital com morte cerebral. Mas, por que o deputado não se tratou em BH? A justificativa mais difundida é a de que político gosta de manter sua saúde debaixo de sete chaves. JK sofreu um enfarte no Palácio das Laranjeiras, no Rio, e só se soube muito depois. O deputado Diniz, que teria sido operado do abdômen há um ou dois anos atrás, queria manter-se discreto, muito longe de especulações de qualquer natureza. Como o sintoma na virilha era de coisa simples, boa mesmo, foi tratar-se com amigo no próprio consultório. Veio a morte inesperada, implacável, inexplicável. O baiano Gedel Vieira Lima, mais que amigo, chorou desconsoladamente no velório na Assembléia, em BH. O mais devastador neste caso apareceu num jornal de BH. A foto mostra o velório, com os políticos ao derredor. Lamentavam compungidamente o episódio, mas tratavam mais de política do que propriamente de reverenciar aquele cujo corpo ali estava estendido. A matéria, jornalística, que circunda a foto do jornal tratou apenas dos aspectos políticos daquela tragédia humana, ignorando quase que por completo a Morte soberana, ali triunfante, congelada na câmara-ardente. Assim é a vida, zombando da Morte. Assim é a vida, hoje, entre nós. Sem nenhum pudor.

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