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Mensagem: TAPERAS Luiz de Paula As antigas estradas do sertão de Minas renteavam taperas de um lado e outro, com vestígios de labor e vida que o tempo vinha aos poucos apagando. O viajor que percorria essas estradas, obrigado, muitas vezes, a romper distâncias pela noite a dentro, antecipava a presença dessas velhas habitações – que um dia abrigaram risos, sonhos, esperanças – pelo aroma que chegava às estradas, conduzido pela brisa da noite, vindo de plantas caseiras plantadas, como era costume, por dedicadas mãos femininas. Das muitas viagens que fiz por aquelas estradas, guardo até hoje terna lembrança que me ficou dessas taperas invadidas pela vegetação agreste, com suas paredes e telhados em ruína, a recender a jasmim, bogarí, manjericão. Na solidão da noite.
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