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Mensagem: Corpo de capitã da PM de Minas será sepultado na Irlanda - Landercy Hemerson - O corpo da capitã da Polícia Militar de Minas Gerais Edilamar Beatriz Prates Schwarzer, de 43 anos, será enterrado em 4 de agosto, na Irlanda, onde mora o seu marido, o físico irlandês Walter Schwarzer, e uma irmã dela. A oficial, que trabalhava na corporação como dentista, em Belo Horizonte, morreu numa queda acidental durante passeio no parque National Trust Trelissick, no condado de Cornualha, sudoeste da Inglaterra. Ela e o marido estavam em lua-de-mel. Os parentes da militar, que moram em Montes Claros, no Norte de Minas, não confirmaram se vão participar da cerimônia fúnebre. De acordo com informações do tablóide The Sun, o acidente foi no fim da tarde do dia 20, dias depois do retorno do casal da viagem de lua-de-mel no Japão. No dia 3, eles se casaram no civil, em Belfast, na Irlanda do Norte, e pretendiam fazer a cerimônia religiosa em 29 de agosto, em Ouro Preto. A família planejava uma grande festa em Montes Claros, segundo informou o empresário Jason Barbosa Santos, cunhado de Edilamar e que seria um dos padrinhos. De acordo com empresário, a família conhecia Walter Schawarzer e acredita na versão de acidente, conforme foi informado por ele. O casal saiu de uma praia para uma caminhada pela mata do parque, quando a capitã sentiu um mal estar e ficou para trás para ir a um banheiro. Como ela demorou, o marido alertou a segurança do parque e teve início uma busca. Depois de 45 minutos, o corpo dela foi localizado num riacho próximo ao lago do rio Fal Trelissick, por uma pessoa que passava num barco. Pelos primeiros levantamentos da polícia local, não havia indícios de que a brasileira tenha sido jogada no Rio Fal, que corta o parque. Ela morreu por afogamento. Um porta-voz da polícia acrescentou: ´Eles haviam almoçado em uma praia vizinha e foram andando pela floresta quando a mulher queixou-se de uma dor de estômago”. Edilamar entrou na PM há 19 anos, era odontóloga e estava de licença para viagem ao exterior. Ela trabalhava na diretoria de saúde, no Centro de Odontologia da corporação, vizinho ao Hospital Militar, no Bairro Santa Efigênia, mas estava de licença. A policial namorou por três anos com Schwarzer, que é pesquisador na Universidade de Bristol, na Inglaterra.

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