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Mensagem: CAFÉ GALO Montes Claros, minha querida terra natal, que muitos chamam de MOC – sigla criada e divulgada no mundo inteiro por seu filho mais ilustre, Darcy Ribeiro –, já tem mais de quatrocentos mil habitantes. Quando vou lá, meu ponto predileto é o Café Galo. O atual proprietário é meu amigo Jadir. O fundador foi “seu” Augusto, há mais de 50 anos. Fica na esquina das ruas Simeão Ribeiro e Governador Valadares, num quarteirão fechado, onde encontramos até banquinhos para bater bons papos. É uma das mais significativas referências culturais de MOC. A gente tem a impressão de que todos se sentem na obrigação de por ali passar diariamente. Em suas paredes estão espalhadas fotos emolduradas de personalidades que visitam a cidade. Há também um imenso mural com fotos de inúmeros freqüentadores. Gosto muito de reencontrar com amigos da velha guarda, dentre eles, Geraldinho Alcântara, Geraldo Mundial, Márcio Milo, Danilo Macedo, Tico Lopes, Zé Luiz Rodrigues, Ronaldo José de Almeida, Itaumary Telles, Arnaldo Azevedo, Haroldo e Fernando Lívio, Luís Novaes, Jorge Silveira, Nonato Pampa, Zé Maria, Felipe Gabrich, Reginauro Silva, Maçarico, Pancho Silveira, Gegê Gomes, Nicomedes Almeida e Helton Veloso. No Café Galo estouram notícias quentes, sabe-se das coisas que acontecerão e comenta-se as acontecidas, lançam-se livros e candidaturas, leem-se jornais, faz-se caridade, sabe-se quem adoeceu e quem morreu ou driblou a morte, compram-se loterias, discute-se política, sente-se saudade e relembra-se de amigos que já partiram, cujas memórias jamais se apagarão de nossas mentes. Ali, enfim, sente-se o pulsar do coração e o esplendor da alma de minha aldeia.
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