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Mensagem: MINISTÉRIO DA SAÚDE - GABINETE PERMANENTE DE EMERGÊNCIAS - NOTA À IMPRENSA -Terça-feira, 11/8/2009, às 20h30 Situação epidemiológica da nova influenza A (H1N1) no Brasil I – ÓBITOS, CASOS GRAVES E FATORES DE RISCO · Entre 25 de abril e 8 de agosto, foram informados pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde 192 óbitos por influenza A(H1N1). Distribuição de óbitos por influenza (...) · Das 192 mortes, 106 (55,2%) tinham fator de risco, incluindo gestação. Entre os 1.348 casos que evoluíram para cura, 793 (58,8%) não tinham fator de risco. · Doenças cardíacas, metabólicas e respiratórias, além de hipertensão arterial, diabetes e gestação são os principais fatores de risco para morte, entre os casos graves pelo novo vírus. Distribuição de óbitos de SRAG pela nova Influenza A (H1N1), segundo presença de fatores de risco. Brasil · Cabe destacar que, de acordo com o novo protocolo, o cálculo da taxa de letalidade em relação ao total de casos de influenza não é mais utilizado como parâmetro para monitorar o comportamento da doença, uma vez que os casos leves não são mais notificados, exceto em surtos — como ocorre em todo o mundo por orientação da Organização Mundial da Saúde. A taxa de mortalidade dos casos confirmados de SRAG pelo novo vírus influenza A (H1N1) no Brasil é de 0,09/100.000 habitantes. Taxa de mortalidade País Óbitos (100 mil habitantes) Argentina 338 0,84 Chile 104 0,61 Canadá 64 0,19 EUA 436 0,14 Brasil 192 0,09 México 149 0,05 · No período, foram registrados 11.927 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no país. Do total, 2.057 foram confirmados para algum tipo de vírus influenza, sendo 55% em mulheres. · Entre os casos positivos para influenza, 1.586 (77%) foram confirmados para o novo vírus e 471 (23%) para influenza comum. Distribuição de casos de SRAG e Influenza A (H1N1) por unidade federada. Brasil, · Os principais fatores de risco para desenvolver formas graves são doenças respiratórias, idade inferior a 2 anos, renais, debilitação do sistema imunológico, gestação, doenças cardíacas e hipertensão arterial. · Entre os casos graves por influenza sazonal, os principais fatores foram outras doenças respiratórias, idade menor que 2 e maior que 60 anos, hipertensão arterial e debilitação do sistema imunológico. · Dentre os casos de SRAG por influenza pelo novo vírus A (H1N1), 43% (689) apresentaram pelo menos um fator de risco para complicação, incluindo a gestação. Nos casos confirmados para influenza sazonal, a proporção foi de 38% (183). Distribuição de casos de SRAG, pela nova Influenza A (H1N1) e pela influenza sazonal, segundo grupos e fatores de risco. Brasil · Segundo a faixa etária, a maior proporção de casos, tanto para influenza sazonal quanto para influenza A (H1N1), é entre 15 a 49 anos. II – MULHERES E GESTANTES · De todos os casos confirmados de Influenza A (H1N1) com SRAG, 135 são gestantes (8,5%). · Do total de mulheres em idade fértil com o novo vírus, 22,4% são gestantes, enquanto que para influenza sazonal, 14,7% são gestantes. · Do total de 192 óbitos no país, 28 eram gestantes (14,5%) e, entre as grávidas que morreram, 8 tinham pelo menos um outro fator de risco. III – SINAIS E SINTOMAS · Entre os casos graves, a influenza A(H1N1) e a influenza sazonal apresentam sinais e sintomas similares, com pequeno aumento da freqüência em mialgia, calafrio e diarréia entre os casos da nova gripe. Distribuição de casos confirmados de SRAG segundo classificação etiológica e sinais e sintomas. Brasil, até SE 31/2009. IV – ANÁLISES LABORATORIAIS · Os três laboratórios de referência do Ministério da Saúde analisaram 5.768 amostras de secreção respiratória positivas para influenza e outros vírus respiratórios. · Do total, 3.642 (63,1%) foram confirmadas para o novo vírus influenza A (H1N1) e 1.643 (28,5%), para influenza A sazonal. · Os laboratórios de referência são o Instituto Adolfo Lutz (IAL/SP), o Instituto Evandro Chagas (IEC/PA) e a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ/RJ). V – MEDICAMENTOS · O ministro José Gomes Temporão anunciou, na manhã desta terça-feira, em audiência na Câmara dos Deputados, que o Ministério da Saúde negocia a compra de 9 milhões de tratamentos prontos para consumo, do laboratório suíço Roche. · Os medicamentos devem chegar ao Brasil até março de 2010, para preparar o país para o próximo inverno. A compra tem o objetivo de preservar o estoque estratégico de 8,79 milhões de tratamentos, que tem validade até 2016. · Esse medicamento está armazenado na forma de matéria-prima bruta (pó estocado em toneis). Será transformado em cápsulas prontas para consumo, conforme a necessidade e com base em uma regulação estratégica do estoque. · No fim de julho, o laboratório Farmanguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz, entregou ao Ministério 210 mil tratamentos. · De 25 de abril até o momento, o Ministério da Saúde distribuiu aproximadamente 400 mil tratamentos para os estados. Outros 800 mil tratamentos, comprados do laboratório Roche, chegam até o fim de agosto.
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