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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 14 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Ao chegar de viagem deparei com a noticia que o “Seu” Nivaldo Maciel tinha nos deixado para soprar berrante lá onde viverá eternamente. Não cheguei ser companheiro dele, até porque nos “meus cinqüenta e muito poucos anos”, não teria idade para tal felicidade, mas tive o prazer dele ser amigo da minha família, no qual o respeito era mútuo entre ambas. Em duas ocasiões tive a honra de observar o caráter e o temperamento do “Seu” Nivaldo, uma delas foi quando estávamos fazendo um estudo dos aqüíferos da região, numa parceria entre os órgãos ligados aos Recursos Hídricos, este estudo dependia de algumas informações do procedimento dos córregos do Buriti do Campo Santo e Candeal. Procuramos um fazendeiro da localidade, que nos prometeu estas informações, mais depois nos deixou com o pires na mão, não quis colaborar, foi então que tive a idéia de procurar o “Seu” Nivaldo para corroborar com a tal tarefa, fomos a sua casa nos fundo da Igreja da Matriz e quando lá chegamos o encontramos já saindo prá rua, mas ele voltou e depois de explicar-lo o nosso objetivo, ele diz: nasci e fui criado naquela região, posso sim, passar todas as informações necessárias a vocês, ai falou das enchentes, das chuvas e das cavernas que ali existem, e o trabalho nosso fluiu muito bem. Outra ocasião foi no dia da ultima viagem do Trem Baiano, um dos dias mais triste da minha vida. Estavam para a última viagem do Trem muitas pessoas entre elas, João Valle Mauricio e o “Seu” Nivaldo e, entre uma história e outra “Seu” Nivaldo citou que ele veio na primeira viagem e estava tendo o desprazer de ir a ultima, a tristeza não era só dele, era de todos, quando o Trem apitou para partir Ele subiu sorrindo com Dr. João Mauricio, mais ambos não seguravam as disfarçadas lágrimas, Nesta viagem passamos por Toledo, Canací, Uratinga e desci na Estação Engº Zander em Capitão Enéas, pois tinha que trabalhar, cada ponto de parada destas, eu ouvia atentamente as estórias contadas por aquele SERESTEIRO, eles seguiram a viagem, não pude ouvir mais as estórias das outras paradas. Perdi. Além do “Seu” Nivaldo, conheci mais gente da Família o Sr. Benedito, o Sr.Hamilton, conheço o Murilo e a Clarice, todos influenciados pela composição bioquímica do sangue, pela hereditariedade e pela constituição física, são ciclotímicos, extrovertidos, gostam do convívio social, está no sangue, são todos artisticamente bons. Obrigado “Seu” Nivaldo pela a colaboração do nosso trabalho e pelas histórias contadas no Trem Baiano, que foi o ultimo do Sertão, Mais principalmente pelo o legado deixado para a nossa cultura.

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