Este espaço é para você aprimorar a notícia, completando-a.
Clique aqui para exibir os comentários
Os dados aqui preenchidos serão exibidos. Todos os campos são obrigatórios
Mensagem: OS PERSONAGENS DOS MORRINHOS (série MeloViana) Os personagens que fizeram à história desse exótico bairro foram os empresários Miltão da Pedreira, filantropo, que guardava dinheiro em espécie dentro das marmitas. Leonel Beirão, empresário de funerária, propagandista comercial e lobista político, criador da mítica Boneca de Leonel, ícone da nossa infância. Dona Linda do Bar Destak, sede da escola de samba Destak e ponto de capoeiristas, gente de bem, malandragem e cabos eleitorais de plantão. Zé Idálio, policial militar, lendário investigador criminal, agente do Juizado de Menores, criador de cavalos e canários de raça. Manoel do Bandeira 2, hoteleiro, pecuarista, proprietário do diuturno bar, restaurante e casa noturna Bandeira 2, sede da rapaziada esperta. Escola de cobras criadas. Manoel Quatrocentos, o homem da ferrada, o lenhador de Buenos Aires. Zé Coco, dono de cabaré que tomou o seu nome, personagem da noite. Do folclore e de crônicas policiais. Não podia ver muita grana que endoidava. A mais antiga personagem viva é dona Regina, entre nós há 90 anos e Dona Tionília que por aqui viveu cem anos. As mais populares eram a Belmira Rezadeira, mestra em tirar quebranto e ziquizira, Dona Lozinha que lia a sorte em uma bola de cristal. O ex-jogador do Botafogo Onofre Carne Preta zelador da funerária e como o Zé do Caixão, dormia dentro de um esquife! Dona Nila, o empresário Levi Pimenta, os Macaúbas do salão de barbeiro, dona Adélia Carvalho, Nelson Pinto, Zé Zoião, Ceci, Estelita, que foi a mais bela do morro. O capoeirista Negão Torresmo, da academia de karaté e do bloco caricato Hong Kong, líder da extinta gangue do Desaba. Zé Fernandes, considerado um dos mais categorizados pais de santo do Brasil, seu Antonio de dona Olindina, comerciante, enfermeiro, dentista prático, que anestesiava o paciente com benzeção e dona Zefíra, que desmancha e colocava qualquer reza brava ou mandinga. Tem mestre Zanza e os seus dançantes, e a sede dos catopés de Montes Claros, representante da nossa cultura folclórica e Neguinho e Requebra que sumiu sem deixar rastro. Foi levado por um disco voador! Além do poeta Haroldo Pereira, o curador e menestrel do Psíu Poético e o capoeirista Gera Moleque. A carioca, o dançarino Paulo Bocão, o saudoso cantor Simonal Cor Morena. Júlio do Ipê e Télcio, que morreram de tanto comer tira-gosto de buchada quente, no Destak. Zeca do bar, que quando incorpora espírito tem que tomar um coro de espada de São Jorge, para desincorporar. Na relação das cobras criadas: Padeirinho do Relógio Micha, Pai Haroldo das Mirindibas que incorpora Pomba Gira e salta muro, Nilsinho, símbolo do gay em Montes Claros. Requebra Que Eu Te Dô Um Doce, os saudosos mestre Leopoldo cozinheiro, viveu os noventa anos, Bahia Môi, seu Ernesto da bengala. Pelé e Pinga. Mila Doida, Wal Kariba e sua peruca loura, e o poeta Matusalém. Roy com a percussão sonora, carpideiras de plantão, e Vivi Peixe Galo, Zezinho da barbearia dos Macaúbas, as duas cobras mais do que criadas do pedaço. Tem muito 1.7.l. leve, aplicador, João Sem Braço, Agamemnom, trizidela, contra agá, malacos e malandros light. Roberto Mestre de obras, o homem que nunca mentiu, tem as escolas de capoeira, de samba, buracos quentes, loura gelada, apitos e cuícas para animar os carnavais, as rodas de samba e de fundos de quintal. Tem também Rumi e Lê, tambores para chamar as forças! Resta esclarecer que a malandragem veio com os forasteiros, o povo que aqui mora é ordeiro e trabalhador! Aí, para escapar, só o Homem vestido de branco! Aqui, nem reza brava dá jeito, está tudo e estão todos, sob a proteção do Divino, que habita na Igrejinha dos Morrinhos, lá no alto e zela de leve até pela malandragem. Por aqui, malandro também é filho de Deus! E viva o morro!
Trocar letrasDigite as letras que aparecem na imagem acima