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Mensagem: Somos talibãs? Nota: Ao usar o termo talibã não me refiro exclusivamente aos termos do movimento islamista extremista e sim a todo e qualquer tipo de fundamentalismo. Dois fatos tristes marcaram minhas últimas semanas. Uma delas foi um link que recebi de um video onde mostra uma menina supostamente israelita sendo filmada e espancada até a morte por um bando de covardes. O motivo não se sabe ao certo, acredita-se que foi por não estar “vestida adequadamente” como manda as leis locais, mas poderia ser o namorado de outra religião? Traição? Namoro escondido? ou qualquer outro motivo de “diferença”. Prefiro não repassar aqui o link, que é de causar nojo e vergonha a qualquer ser humano que preza pela vida e que luta por direitos de liberdade. Mas também não podemos fechar os olhos para estes tipos de barbáries em pleno século XXI. E muitos poderiam dizer: mas o oriente médio está tão longe. E outros ainda poderiam perguntar: onde fica israel mesmo? “Aquele que nunca teve um cisco no olho, não se preocupa tanto em soprar o cisco do olho do vizinho”. A outra notícia que também me deixou muito entristecido foi o caso da aluna Geisy Arruda. Ela felizmente não teve o fim trágico da morte. Mas esteve perto! E o que seria pior, antes de ser morta seria estuprada. Mais uma vez demonstrando os atos de covardia e selvageria. Mas o problema não para por aqui, este “quase assassinato “ estaria sendo cometidos por estudantes universitários e pasmem com o consentimento de professores e diretores da instituição. Geisy não foi a primeira e também pelo que vemos não será a última. Assim como a menina acima que ousou a cumprir leis autoritárias, Geisy também ousou em ser diferente. E ficamos revoltados quando vemos alguém falando ou agindo diferentes de nós. Tememos o diferente, o desconhecido. E na primeira oportunidade: atacamos. E geralmente atacamos em tres vias: ou chamamos a pessoa de V..., P... ou Filho(a) da P... Somos assim, ainda conservamos os nossos instintos animalizados. É a nossa luta constante contra nós mesmos. Somos “demônios” aspirando a ser “deuses”. E aqueles que estão mais próximos desta conquista, não vê outra forma de maior renúncia e sacrifício do que a própria morte. E acabam por ser transformarem em mártires pelos seus próprios inquisidores. Parabéns Geisy por nos mostrar que nossas instituições de ensino fundamental, médio e superior precisam ser revisadas. Afinal de contas você saiu vitoriosa, quem vai querer um canudo UNIBAN? Espero que outros alunos tomem também outras atitudes o mais depressa possivel, afim de, assim como você, receber a “carta de salvação”. (Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparacao, e como barman)
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