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Mensagem: O DANOSO BARULHO Luiz de Paula Tenho muita sensibilidade ao barulho. Desagradam-me pessoas que conversam muito alto, orquestras tocando a grande altura, todo e qualquer tipo de alarido. Creio que essa idiossincrasia vem de herança materna. Lembro-me de minha mãe, ocupada em seus afazeres na cozinha, preparando a comida para uma família grande, e nós, as crianças, em torno dela, a brigar uns com os outros, correndo, em volta, puxando a saia dela, escondendo atrás dela, às vezes rindo, ou chorando, ou xingando, numa algazarra tremenda, sempre aos gritos, e ela, por fim perdendo a paciência e, de sua vez, gritando conosco: - Deixem de ser grulhentos, meninos. Deixem de laboro. Vocês estão me pondo doida!... Coitada! Até ela, que era a paciência em pessoa, perturbava-se com o barulho que fazíamos. E tinha receio de perder o juízo.
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