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Mensagem: Perfuração de primeiro poço é adiada no Norte de MG - Prospecção deverá começar no final de dezembro - Girleno Alencar - MONTES CLAROS - A perfuração do primeiro poço para verificar o potencial da reserva de gás natural na Bacia do Rio São Francisco, no Norte de Minas, foi adiada para o final de dezembro. O motivo são problemas técnicos que impediram a chegada dos equipamentos.A informação é do secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Sérgio Barroso, que esteve em Montes Claros na quinta-feira (19) para participar da primeira reunião da Agência de Desenvolvimento do Norte de Minas. O poço será perfurado pelo consórcio Orteng/Codemig. A previsão inicial era de que o processo ocorresse em novembro, mas, segundo Barroso, não foi possível. “Os equipamentos são utilizados em nível internacional, em profundidades de 2 mil metros, em média, e as empresas que dominam a tecnologia atendem vários países, com escalas e cronogramas”, alegou o secretário.O Norte de Minas vive a expectativa da exploração de reservas de gás desde a década de 1960. Em 2005, o engenheiro Nestor Malard Filho apresentou estudos, desenvolvidos durante 15 anos, sobre o potencial das reservas. De acordo com Sérgio Barroso, a existência de gás na Bacia do São Francisco “está comprovada, mas precisam ser feitos estudos sobre o porte e a viabilidade econômica das reservas”.Ele está otimista com os levantamentos realizados até agora e acredita que o gás poderá ser utilizado pela usina de amônia que será instalada no Triângulo Mineiro, já que o poço do consórcio fica a 390 quilômetros daquela região. “Não podemos ficar dependendo somente do gás da Bolívia, que tem muita alteração em todo o processo. Se as reservas da Bacia do São Francisco forem economicamente viáveis, resolveremos o problema dessa usina do Triângulo”, afirmou Barroso. Ele afirma que está tratando do assunto com cautela, pois não pretende criar expectativas no Norte de Minas e, depois, o projeto não ser viável.De acordo com o subsecretário de Desenvolvimento Minerometalúrgico e Política Energética, Paulo Sérgio Machado Ribeiro, a Bacia do São Francisco está sendo estudada por empresas de grande porte e com experiência no setor, como Shell, que conta com com oito poços para pesquisa; Petrobras, com seis; Cemig, com quatro; e Codemig/Orteng, com um. Segundo ele,elas se interessaram pelo projeto por acreditarem que há possibilidade de viabilidade econômica das reservas. Ribeiro afirma que serão liberados R$ 17 milhões, ainda neste ano, e a perspectiva é a de que o gás possa ser comercializado dentro de cinco anos. “Temos consciência de que é uma atividade de risco. Pode ser que se confirme uma grande reserva ou pode acontecer o contrário. Nosso otimismo é porque empresas com tanta experiência na área não fariam altos investimentos se não tivessem convicção dos estudos preliminares”, alega Ribeiro.
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