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Mensagem: Meus Caros, saúde, paz e luz Gostaria que este alerta fosse levado adiante, caso achem que o que está exposto procede. ALERTA A POPULAÇÃO QUE MORAM ATÉ 2 METROS ACIMA DO NÍVEL DOS BARRANCOS DOS CÓRREGOS QUE ATRAVESSAM A CIDADE DE MONTES CLAROS. Está sendo noticiado para domingo uma chuva de 130mmm. Independente do acerto da previsão metereológica , tal noticia com a repercução que se seguiu, deixa claramente que moramos numa cidade onde surdos e cegos ocupam posto chaves na sociedade. PORQUÊ? Basta ver os índices das chuvas observadas pela Unimontes nos dias que se deram as cheias recentes. (Site da Unimontes) Dia 01/11/2009 - 12,6mm Dia 02/11/2009 - 38,2mm O curioso é que dois dias antes , 30/10 choveu 62,6mm, e não provocou os mesmos danos, e no dia 31/10/08 também choveu 68,8mm. Ou seja com as duas chuvas de mais de 60mm, encharcou a terra, a chuva de 12,6mm permitiu escoar a vazão superficial,. Mas a pressão da água subterrânea contribuiu com a velocidade de todas as bacias de tal forma que foi a chuva de 38,2mm que causou o maior estrago. O que será de uma chuva de 130mm em um dia? Ainda que não seja no domingo, mas basta que os institutos considerem um índice natural para nossa aflição. Segundo o que temos visto através do noticiário climático, com chuvas de semanas e até mês caindo em horas, é de se presumir uma tragédia. Na verdade não é a chuva de 130mm com toda sua capacidade de destruição que devemos temer, mas sim a precipitação calculada para o período de reocorrências de 30 anos no mínimo, quando canais urbanos devem ser projetados para período de recorrência de 100 anos e no mínimo 50 anos. Em Belo Horizonte para a bacia que contribui até a escola da UFMG, que tem uma área de contribuição hidráulica semelhante a nossa se tomarmos como ponto de estudo o cruzamento da João XXIII, um pouco mais de 100km², o suficiente para uma previsão de precipitação máxima de 540mm. Certamente a chuva de 130mm, anunciada com tanta tranqüilidade não é aquela que trará a precipitação máxima. No entanto 30 dias se passaram e não tomamos uma medida concreta se quer. Penso que a população atingida deveria criar um fundo de participação, onde os interessados pudessem depositar em uma conta os custos de um projeto e das obras necessárias para diminuir o nível da cheia. Depois se discutiria na justiça a reposição por parte do poder público. É certo que administração pública não possui flexibilidade suficiente para atendimento de demandas reprimidas em larga escala. Assim os moradores que puderem, devem depositar um valor por imóvel em uma conta bancária, e rapidamente fazer um pregão para os profissionais dispostos a enfrentar os desafios. Se nada for feito teremos muitos bairros isolados, avenidas intransitáveis, muito prejuízo e talvez até morte em função das águas. É possível a cheia de 79 e até maior, quando até as pontes da avenida Francisco Caetane e da Avenida João XXIII ficaram sem os aterros. Logo, temos que dominar todos os córregos que contribui para a cheia, antes de entrarem no perímetro urbano. Temos plenas condições de fazer alguma coisa. Não sejam um solitário sofrendo pela cegueira e surdez dos insensíveis. Liguem:3214 9129 Engenheiro civil - crea; 30862/D

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