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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 6 de novembro de 2024
 

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Mensagem: ...ASSIM ERA O NOSSO BREJO - PARTE 5 – TEMÁTICA LIVRE -Doutra feita, o lugarejo de Brejo das Almas se engalanou para receber seu filho mais ilustre, nascido no Município, o Dr. Francisco Sá. Ele vinha em um automóvel “packard” de ultimo tipo, com três velocidades! Seu destino era a Fazenda de seus ancestrais, no Brejo de Santo André, que resolvera visitar, cuja fazenda, naquela época não mais pertencia a sua família mais sim a Luiz Rodrigues. A casa principal da fazenda era uma verdadeira babilônia, com cerca de vinte quartos! E possuía até capela. A mataria, que a rodeava era composta de léguas e mais léguas de florestas virgens com troncos seculares, tão fechada que o dia se tornava noite em seu interior. Em Brejo das Almas, o ministro Francisco Sá, hospedou-se na casa de seu grande amigo, o Coronel Jacinto Silveira, cuja casa, apesar de muitíssimo grande, tornou-se pequena, tamanho o numero de pessoas que, curiosas, queriam ver de perto o Ministro, com certeza para verificarem se ele era igual aos outros homens! E era: usava cabelos cortados à escovinha e trajava como os demais! Ao invés de beber “champanhe” vindo da Capital, preferiu a “pinga” do Sertão!... Na estrada da Fazenda, quando o “pockard” chegava a uma subida, bastava o motorista fazer a mudança, e pronto: ia de vento em popa, com a comitiva pulando atrás nos fordecos de bigodes, que de quando em vez, era obrigada a descer para ajudar a galgar os morros, pois estavam sempre a empacar como jericos. - Como estavam longe os costumes bravios da era do Sargento Mor!... Brejo das Almas is ter seu primeiro carnaval! Sendo diminuto o numero de pessoas endinheiradas, dividiram-se os foliões apenas em dois blocos: o “Congresso das Rosas”, com fantasias preto e branco, e o “Sorriso de Mulher”, com fantasias verde e amarela. Eles se encontravam em batalha na Praça Principal, hoje Praça Jacinto Silveira, entoando seus cantos de guerra e disputando verdadeiro concurso de novidades! O Congresso das Rosas entrava na luta cantando: Somos do bloco preto e branco Soberano da folia, Que desse povo bom e franco O sol que brilha e que irradia No Carnaval é o nosso bloco Que mais surge triunfante, As nossas deusas pouco a pouco Vibram as graças deslumbrantes! Um agente do automóvel chevolet, aproveitando-se do carnaval para fazer a sua propaganda, arranjou uma canção que terminava desta maneira: É... é...é... Somos todos apologistas Do automóvel chevrolé... Belos tempos aqueles de nosso Brejo, quando sequer se imaginava que um dia seria a hoje grande e progressista Cidade de Francisco Sá, “beldade do norte de minas”. Mas que, apesar da evolução que a cada dia se acentua, continua com a mesma simplicidade do antigo “São Gonçalo do Brejo das Almas”, com sua gente pacata, de coração puro, banhado pelas águas do rio “gorutuba” que nasce em seu Município e que respira o oxigênio de suas densas matas e dos morros que o rodeiam como o do “mocó” e do “catuni”, entre outros. Semana que vem tem mais. Um grande abraço queridos “Brejeiros”. Do conterrâneo, filho da terra que tanto adora!!! Enoque A Rodrigues, de SP

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