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Mensagem: O empresário, o escritor e o poeta Leio em Manoel Hygino dos Santos (Hoje Em Dia, edição de 14/12/2009) que “à medida que o tempo escorre pelo mostrador do relógio, esmaecem as imagens das pessoas com as quais convivemos. Sempre há, porém, uma réstia de pretérito que não se apaga, a ausência física é substituída pela presença imaterial, que não se apaga enquanto persistirem os bons sentimentos”. Em sua vida, que já é extensa, Luiz de Paula Ferreira marcou presença em todos os ramos da atividade humana. Conheci-o em 1963 como proprietário da Algodoeira “Luiz de Paula”, presidente da Fundação Educacional “Luiz de Paula” e político atuante. Um homem de ação. No último dia 12 de dezembro em curso, em companhia de Dário Cotrim, estive em Várzea da Palma, terra natal de Luiz de Paula Ferreira, para uma reunião solene da Academia de Letras, Ciências e Artes de Várzea da Palma, comemorativa do primeiro ano de sua existência e também do centenário de fundação do povoado, do 56° aniversário de Emancipação Político-Administrativa e do dia da Padroeira Nossa Senhora Imaculada Conceição. Uma importante e festiva solenidade que se realizou no auditório do Colégio Cenecista - CNEC de Várzea da Palma. A reunião, como é tradição e até mesmo obrigação patriótica, teve início com o Hino Nacional brasileiro, seguido do Hino de Várzea da Palma, letra e música de Luiz de Paula Ferreira. O processo inicial de transformação de Várzea da Palma em uma cidade industrial teve o apoio, a participação direta e o incentivo de Luiz de Paula Ferreira. Por telefone ele disse-me, ontem: “Da terra natal a gente nunca se esquece”. O poeta Luiz de Paula, repentista e trovador, eu conhecia desde os nossos primeiros encontros. No correr dos anos, o contador Luiz de Paulo Ferreira fez-se advogado. Acompanhei, em parte, o desenvolvimento de suas atividades empresariais e estava presente, com ele, em Ubá/MG, quando ele iniciou os entendimentos com José Alencar para a fundação da COTEMINAS, que ele havia idealizado e cujo projeto estava já concluído. Apoiei a sua candidatura a deputado federal em 1966, tendo ele sido majoritário em São Francisco, com o meu apoio e, principalmente, de meu pai Brasiliano Braz. Assessorei a Fundação Educacional “Luiz de Paula” e estava presente quando da instalação do primeiro curso de ensino superior em Montes Claros, por ela instalado e cheguei a matricular-me como integrante da primeira turma do Curso de Pedagogia. Ao encerrar suas atividades, a Fundação Educacional “Luiz de Paula” outorgou-me o diploma de “Benemérito do Ensino”. Durante a sua permanência em Brasília/DF, como deputado federal, estive presente, em Montes Claros, como diretor da Algodoeira “Luiz de Paula”. O escritor, historiador e poeta Luiz de Paula Ferreira, membro efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, presidente de Honra do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros, membro efetivo da Academia Montesclarense de Letras, da Academia de Letras, Ciências e Artes do São Francisco e da Academia de Letras, Ciências e Artes de Várzea da Palma, que todos conhecem e admiram, fez-me doação de todos os livros por ele editados. À medida que o tempo escorre pelo mostrador do relógio, como lembra Manoel Hygino, esmaecem as imagens das pessoas com as quais convivemos, mas a imagem permanente de Luiz de Paula Ferreira está sempre viva e presente em nossos sentimentos e em nosso reconhecimento, como uma marca indelével do passado e do presente, com projeção de futuro. Sua ausência física, forçada pelas circunstâncias, é sempre substituída pela indelével marca de sua personalidade. Não se apaga.
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