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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 6 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Projeto reduz tráfego de veículos no Centro de Moc - Equipe de Jaime Lerner sugere alargamento de calçadas na região - Girleno Alencar - O estreitamento de ruas, com o consequente alargamento das calçadas, priorizando a presença dos pedestres. Essa foi uma das principais propostas apresentadas pela equipe do escritório do arquiteto Jaime Lerner, do Paraná, para revitalizar o Centro de Montes Claros. O estudo foi entregue e discutido na última quinta-feira (17), durante reunião com os secretários municipais. De acordo com o projeto, o Centro da cidade ficaria somente com o tráfego de veículos do transporte coletivo. O estreitamento das ruas seria realizado com o fim das áreas de estacionamento, e as novas calçadas teriam pavimento especial, além de iluminação especial. A empresa de Jaime Lerner, contratada por R$ 600 mil, para fazer o projeto, tem seis meses para concluir seus serviços e, em dois meses e meio, já apresentou as primeiras propostas. Na segunda-feira, o estudo será entregue ao prefeito Luiz Tadeu Leite, quando ele retornar a Montes Claros. Na terça-feira, será discutido com os secretários. De acordo com o secretário municipal de Planejamento, João Henrique Ribeiro, o prefeito deverá submeter as propostas à população, o que poderá ocorrer em audiências públicas, ou em reuniões com segmentos da comunidade. Depois dessa fase, as sugestões serão transformadas em projetos e definida sua viabilização. Os estudos apontam que Montes Claros tem 118.397 veículos automotores oficialmente registrados, sendo 51.229 motocicletas, 49.580 carros de passeio, 9.928 caminhonetes, 6.468 caminhões, 1.065 ônibus e 127 outros tipos de veículos. Ainda conforme o levantamento, 75,4% da população anda a pé; 10,2% usa ônibus; 5,8%, mototáxis; 3,3%, automóveis; 2,8%, bicicletas; 1,1%, motocicletas; e 1,4%, outros meios de transporte. Os dados são da MCTrans, com base na pesquisa realizada pelo Instituto Rua Viva. No sistema viário, a equipe do arquiteto paranaense propôs a criação de três anéis. O central definiria o escoamento da área mais antiga da cidade, onde se concentra o comércio; o intermediário se localizaria na cidade; e o rodoviário usaria o Anel já existente, inclusive com a Avenida das Torres, ligando as BRs 251 (saída para Janaúba) e 135 (saída para Januária), usando a área debaixo da rede de alta tensão. O região do Bairro Morrinhos é que passará por transformação mais acentuada, pois o Mercado Sul, construído em 1970, será revitalizado para abrigar área cultural, assim como o Armazém Ferroviário, em processo de cessão à prefeitura, que terá um auditório com capacidade para 470 pessoas para eventos musicais, além de arena multiuso. De acordo com a arquiteta e urbanista Giana Rossi, as possíveis modificações dizem respeito à mobilidade, transporte e sistema viário e levam em consideração todas as peculiaridades do morador de Montes Claros. “Morfologicamente, o Centro tem ruas e calçadas estreitas, vegetação concentrada nas praças e equipamentos urbanos de várias épocas. O espaço viário é muito pequeno e há descontinuidade do piso e excesso de publicidade, o que causa um confinamento”, alega. Ela afirmou que será necessário um trabalho de regularização e uniformização do piso das calçadas e do mobiliário em geral. O arquiteto e urbanista Alan Cannell alegou que a malha urbana foi crescendo aos poucos, o que representa um problema pela sua descontinuidade. Segundo ele, a Avenida João XXIII é o ponto crítico do município. Para Cannell, as correções necessárias para a fluxo ideal do trânsito não terão um custo elevado, já que poucas as áreas necessitarão de desapropriação de imóveis.

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