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Mensagem: CLIQUE CHARMOSO Nos românticos anos 60 o charme do homem era ter flar play. Assumir um ar blasé, cigarro Columbia pendurado no lado esquerdo da boca, à moda francesa. Acendê-lo com o estalido de um isqueiro Monopol, que refletia a chama na superfície metálica e lisa. Numa rodinha de amigos ou na mesa de um bar da moda, acendia-se o Lyberty Ovais com um moderno isqueiro Ronsom. Lançavam-se as baforadas em espirais para o ar, um caracol encaixando no aro do espiral anterior, à moda Humphrey Bougart. Provocava charme clicar um metálico Zippo no escuro da festinha e ver o brilho da chama nos olhos daquela gata linda de blusa banlon. Tempo da figura clássica do velho garçom que tentava acender o cigarro da madame com a chama diminuta de um Cartier. Detetives ao bom estilo Ellery Quenn, mordendo o bocal da cigarrilha e acendendo-a com um Dupont folheado. Ricos usavam Dupont de ouro maciço para acender os charutos Habanas puro! Diplomatas internacionais e gangsteres de Chicago ou mesmo do cais de Marselha, usavam um colibri metálico com a imagem de uma Madona incrustada a ouro em baixo relevo. Aventureiros e escroques internacionais, jogadores e cupiers em cassinos de luxo, usavam um Zippo Saint Seiga, quando fumavam o seu cigarro turco do fumo adocicado. Intelectuais, pintores e artistas famosos acendiam as cigarrilhas com um bom isqueiro Tibúrcio tendo na tampa gravado um motivo de Kama Sutra. Algum metódico acendia o seu cigarrinho com fósforo e devolvia o palito queimado para dentro da caixa. Puro detalhe. Os aventureiros Don Juans, casanovas, lascavam o palito de fósforo russo no meio e lançavam a banda no cinzeiro com o impulso do dedo médio. Criminosos usavam um isqueiro Zippo, que era municiado com uma bala calibre 22. Aptos a díspar um besouro sem asa na face da vítima quando estavam em algum beco. Intelectuais dos Montes Claros, aqui no Norte de Minas, barranqueiros das margens do Velho Chico, foiceiros, vaqueiros, capatazes, personagens e leitores de Petrônio Braz, com sua magnífica obra “Pilão do Serrano Arcado” acendem o paieiro feito com fumo sergipano com um bom isqueiro “binga” ou mesmo um boque, com a “cornicha” com a faísca tirada de uma lasca de pedra atritada contra um pedaço de metal. Produzia-se fogo com a binga, o pendente um longo cordão âmbar e a isca de pedra provocavam a queima do pavio de algodão. Modernos executivos da Avenida Paulista, da Wall Street usam um Zippo modelo BLU a gás butano, ou mesmo um Silver Matcth-sm, com bico de lança chamas. Intelectuais modernos e leitores de Jorge Luiz Borges tinham um isqueiro Can-Pacific, modelo rococó. Big Mam, Capos e mafiosos diversos, tuto bona gente, usavam um Calto Maltese quando não inventavam moda e acendiam o charuto com um palito de fósforo francês. Não nos esqueçamos dos cow-boys da nossa infância, que riscavam o palito de fósforo na sola da bota Texana ou no traseiro da calça jeans, muitas vezes dos outros... Cada qual com o seu cada qual!
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