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Mensagem: Santa Casa de Montes Claros ameaça suspender serviços - Girleno Alencar - A Santa Casa de Montes Claros, maior hospital do Norte de Minas, notificou oficialmente a Prefeitura da cidade, Secretaria Municipal de Saúde, Ministério Público e Secretaria Estadual de Saúde pedindo esclarecimentos sobre a redução da verba para o funcionamento do Pronto-Socorro, onde são atendidos os casos de urgência e emergência. O hospital quer uma resposta oficial para saber quais são as providências a serem adotadas, inclusive de suspensão do atendimento ao público. Na manhã desta quarta-feira (17), o prefeito Luiz Tadeu Leite disse que, na reunião com os dirigentes, anunciou a necessidade de rever os valores, mas sem saber quanto pretende propor e quais impactos eles causarão, para justificar a ameaça de deixar de atender aos pacientes. O problema surgiu na sexta-feira passada, quando os diretores dos hospitais se reuniram com o prefeito para discutir a greve dos anestesistas Desde 12 de novembro, eles deixaram de fazer as cirurgias eletivas, realizando apenas as que colocam em risco a vida dos pacientes. O prefeito aproveitou para anunciar aos dirigentes que está com dificuldades para repassar os R$ 360 mil por mês aos dois hospitais, Aroldo Tourinho e Santa Casa, que atendem os casos de urgência e emergência. Desde 1995,a s instituições montaram Pronto-Socorro. Na notificação, a Santa Casa explica que, desde janeiro de 2010, está prestando o serviço, sem nenhum contrato assinado, e quer saber se isto será providenciado, além da definição do valor proposto, oficialização do dia exato do pagamento em cada mês e ainda quando será pago o atrasado. É que os dois hospitais estão sem receber há mais de sete meses. O prefeito Luiz Tadeu Leite assumiu o compromisso de fazer o pagamento do atrasado em março. Os hospitais fizeram empréstimos bancários para pagamento dos médicos e outros servidores, além da compra de material. Na manhã desta terça, o prefeito, que estava em Brasília, explicou que a crise está causando grande prejuízo financeiro na área de saúde e, por isto, precisa fazer reajuste dos contratos. Ele salienta que sequer sabe quanto pode oferecer e qual a redução que poderá propor. “Temos uma realidade, que é a queda da receita. Para cortar as despesas, podemos rever os contratos ou demitir servidores e paralisar as obras. Isto tudo tem que ser avaliado. Vamos tomar a decisão sobre o assunto. Porém, estão antecipando uma coisa que sequer decidimos. É melhor aguardar os estudos que estão sendo realizados” , disse.
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