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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 24 de dezembro de 2024
 

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Mensagem: Nossos governadores e presidentes Haroldo Lívio A quase totalidade dos governadores de Minas Gerais proveio, evidentemente, das regiões mais ricas e mais desenvolvidas do estado, que são o Sul de Minas, o Triângulo Mineiro e a Zona da Mata. Nossa região, isolada e castigada por calamidades de toda sorte, até o presente momento, só dei dois governantes para todos os mineiros. Quem abre a lista é o jurista Antonio Gonçalves Chaves, que foi professor de Ruy Barbosa, na faculdade de direito de São Paulo, e é homenageado pelos montes-clarenses como patrono do fórum, da praça da Matriz e da primeira escola pública local. Ele gozava de invejável prestígio político na Corte e, por seu mérito pessoal, foi nomeado pelo Imperador Dom Pedro II, em 1882, para o cargo de presidente da província de Santa Catarina. Cumpriu a missão a contento de Sua Majestade, que, para premiá-lo, nomeou-o, no ano seguinte, em 1883, presidente de sua província natal, Minas Gerais. Exerceu o honroso encargo na antiga capital, Ouro Preto, berço de nossos primeiros sonhos de liberdade. Há poucos dias, por um equívoco, o “site” do montesclaros.com informou que ele teria governado também o Espírito Santo. Foi outro montes-clarense que governou os capixabas, de 1930 a 1943, como interventor federal e governador eleito. Ele nasceu na Rua Doutor Veloso, numa casa ao lado da residência do historiador Eugerson Novaes Avelins, saiu daqui criancinha e era oficial do Exército Brasileiro. Chamava-se João Punaro Bley. Ali por 1960, ele comandava a Academia Militar das Agulhas Negras e, examinando o fichário dos alunos, descobriu um seu conterrâneo de Montes Claros e mandou chamá-lo ao seu gabinete. Sem saber de que se tratava, o cadete Jefferson Esteves Xavier, que veio a ser o organizador da Telebrás, foi ao encontro do general, que o cumprimentou emocionado e lhe fez muitas perguntas sobre a cidade natal que não conhecia. O segundo governador norte-mineiro foi o diamantinense Juscelino Kubitscheck. Diamantina está no Norte de Minas, tanto que ostenta o epíteto secular de Atenas do Norte. Montes Claros deu um governador para o Espírito Santo e outro para o Rio de Janeiro, este nos dias contemporâneos. O mitológico Darcy Ribeiro foi vice-governador dos fluminenses, no segundo mandato de Leonel Brizola, tendo exercido o cargo de governador, por diversas vezes, nas eventuais ausências do titular. Será que teremos o terceiro governador norte-mineiro de todos os mineiros? O ex-deputado Antonio Soares Dias, quando presidia a Assembléia Legislativa, estava em segundo lugar na linha de substituição do governador Aureliano Chaves, mas não surgiu a oportunidade. Volta e meia, o nobre deputado Ruy Muniz, entrevistado pela mídia, declara solenemente que, depois de eleito prefeito de Montes Claros, sua meta seguinte será o Palácio da Liberdade. E se propõe, ainda, a ser o primeiro presidente da república nascido em Montes Claros. Certamente que enfrentará muitos concorrentes pesados, porém, impossível, neste mundo, é só Deus pecar... Afinal, Diamantina já teve um presidente, e Bocaiúva poderia ter tido o seu, se o presidente Castelo Branco tivesse proporcionado, pelo menos por um dia, o exercício da presidência por seu vice-presidente José Maria de Alkmim.

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