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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 1 de novembro de 2024
 

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Mensagem: ´LONDRES JÁ NÃO É O QUE ERA´ Recentemente, desloquei-me a Londres com a minha família para uma breve estadia de três dias naquela cidade. Adoro Londres, capital onde volto sempre que posso. Mas Londres já não é o que era. É cada vez mais um melting-pot de ideias, de culturas, de raças, de credos, que a desvirtuam completamente. À medida que os anos vão passando, torna-se cada vez mais difícil encontrar um inglês em lugares de contacto directo com o público. Os taxistas, os condutores dos red-buses, os recepcionistas dos hoteis, os donos e os empregados dos restaurantes, os empregados dos museus, das lojas do comércio tradicional, das grandes superfícies ou dos grandes armazéns como o Harrods e o Selfridges, são paquistaneses, indianos, ganeses, tunisinos, espanhois, italianos, macedónios, brasileiros, chineses, japoneses, e já não se ouve falar aquele inglês puro, com pronúncia correcta, tipicamente britânica, só se ouve inglês com sotaque. Se um marciano aterrasse de repente em Londres, teria dificuldade em identificar a cidade e o país em que se encontrava, tal é a diversidade de povos que pululam na capital. Recordo-me que, na penúltima vez que estive em Londres, entrei na Victoria Station, que é um mar de gente, ou não fosse ela a major central London railway terminus, para tomar um comboio para Hemel Hempstead, Hertfordshire, pois o meu filho mais velho encontrava-se a passar uns dias em Lockers Park School. Dentro da estação, perguntei a um polícia com sotaque estrangeiro, que identifiquei como não oriundo do Reino Unido, onde podia comprar bilhetes para o comboio e ele informou-me. Mas, como não tivesse encontrado as bilheteiras, voltei junto dele, pedi-lhe desculpa e informei-o que não tinha encontrado o sítio, solicitando-lhe do mesmo passo, que me explicasse novamente onde me deveria dirigir. Ele, então, disse-me para prestar atenção à informação que me ia dar, para não ir lá perguntar-lhe outra vez. Foi nessa ocasião, que comecei a ter saudades dos verdadeiros Ingleses, que, mesmo com a sua fleuma britânica, acolhiam o turista com outra satisfação e amabilidade. Saudades estas que se adensam de cada vez que volto a Londres. Onde estarão os verdadeiros Ingleses? Voltem, por favor! Londres, sem vós, já não é o que era.

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