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Mensagem: Caravanas de cidades vizinhas – com destaque para Januária e Pirapora - vieram ontem a M. Claros, para o lançamento do livro ´O Chão de Minas´, do jornalista Kao Martins, que reconta a trajetória do ex-governador Francelino Pereira. Muito ligado ao Norte de Minas, que considera sua pátria de escolha, o ex-governador (completará 89 anos, no próximo 2 de julho) autografou o livro até por volta de 1h da madrugada, atendendo a uma fila de amigos, admiradores e afetos, sempre ao lado da filha e da inseparável secretária, que atua ao seu lado há 42 anos. Ainda ontem à tarde, visitou empresas jornalísticas. Na redação conjunta da Rádio 98 FM, da Rádio S. Francisco de Assis 93 FM e do montesclaros.com, Francelino Pereira (duas primeiras fotos) relembrou momentos cruciais da sua vida, desde que veio do Piaui. Destacou transes da abertura política, “lenta, gradual e segura”, da qual foi um dos pilotos, e de sua passagem pelo Palácio da Liberdade - momento que considera o mais alto da longa vida pública, desde que chegou rapazote do Piauí, desembarcado de gaiola do rio S. Francisco que aportou em Pirapora. No grande salão do Automóvel Clube, no lançamento do livro (M. Claros é a terceira cidade a receber uma noite de autógrafos, depois de BH e Terezina), o ex-governador causou emoção ao revelar que estava ali no auditório, discretamente, modestamente, um dos seus principais auxiliares no governo de Minas. Sentado na platéia, o engenheiro Carlos Alberto Salgado, que dirigiu o DER por 4 anos, ouviu Francelino repetir publicamente que, naquelas cobiçadas funções, muitos se enriqueceram materialmente. “Ao contrário” do engenheiro, eficiente e correto, que deixou o cargo como entrou, “honradamente, com as mãos limpas”. Francelino e Carlos Alberto foram aplaudidos demoradamente. (Depois, pessoas recordaram um episódio que o ex-prefeito de M. Claros, Toninho Rebello, protagonizou: ao deixar o Palácio da Liberdade, o governador Francelino não tinha veículo próprio, para se conduzir e servir à família. Toninho Rebello liderou uma ´vaquinha´ entre amigos, que cotizaram o valor suficiente para comprar um veículo, usado, de segunda mão, que foi servir ao já ex-governador.) No lançamento de ontem à noite, mais uma vez a presidente da Academia de Letras, professora Ivone Silveira, de 95 anos, foi a mestra de cerimônia, ao lado da escritora Ruth Tupinambá, de 92, logo transformadas em centro de atenção pela jovialidade e imensa capacidade de participar dos acontecimentos da cidade. Durante toda a reunião, cantou a seresta de Lola Chaves, filha de João Chaves - autor de ´Amo-te Muito, ´Eterna Lembrança´, ´O Bardo´, entre outras, conhecidas no Brasil inteiro. É raro o semestre em que redes de TV não recolhem direitos autorais pela execução das músicas. Para completar a noite, com ares de nostalgia e de história, estava presente o ex-presidente da Assembléia de Minas, Antônio Dias, o mais novo da história. Foi ele, como presidente do colégio eleitoral, que dirigiu a Assembléia de Minas na eleição (indireta) de Francelino Pereira. Por fim, deu-lhe posse. *** - Nas fotos, Francelino Pereira, a filha Maria Eugênia, o paletó na mesa (na redação do montesclaros.com), e sendo saudado pela professora Ivone Silveira, à noite, no Automóvel Clube
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