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Mensagem: Moc tem 70 funcionários fantasmas na área da Saúde - Sucursal – A Secretaria Municipal de Saúde identificou a presença de 70 funcionários fantasmas no setor, em Montes Claros, no Norte de Minas, que estavam recebendo salários sem trabalhar. O levantamento foi feito pelo Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG), como parte do Programa Administração Eficiente, que está sendo desenvolvido pela prefeitura. De acordo com o secretário municipal de Saúde, José Geraldo de Freitas Drumond, os servidores fantasmas “estavam lotados” em vários setores da pasta. Os dados foram apresentados na reunião do Conselho Municipal de Saúde, presidido por Drumond, na quarta-feira (2). Os conselheiros pediram uma relação desses funcionários, para tomar providências. O secretário alegou que ainda não há um levantamento sobre o prejuízo com o pagamento de salários aos “fantasmas”. Segundo ele, se se tomar como base a menor renumeração, de um salário mínimo, o rombo mensal com os 70 servidores seria de R$ 35.700 – em 12 meses, R$ 428.400. Drumond informou ainda que o INDG identificou a possibilidade de Montes Claros economizar R$ 8,4 milhões na área de saúde, “com corte de gastos desnecessários”. “Desse total, R$ 4,4 milhões poderiam ser economizados no atendimento de alta complexidade, já que muitos pacientes do Norte de Minas são atendidos como sendo de Montes Claros; e R$ 1,5 milhão com exames de aboratórios”, afirmou o secretário. De acordo com o secretário, não há caos no setor de saúde em Montes Claros, mas “uma sobrecarga na atenção primária, com entrada nos hospitais de pacientes de outros municípios sem o devido encaminhamento”. Ele afirma que, a partir de agora, se o paciente não tiver o cartão do SUS, receberá apenas o primeiro atendimento. Se for de outro município, somente será atendido se tiver encaminhamento da Secretaria de Saúde da cidade de origem. “Montes Claros teve uma despesa de R$ 832 milhões, em 2009, na área de cardiologia, e, em 2010, a estimativa é de R$ 1,9 milhão. Temos que zerar essa diferença. Os municípios vizinhos não serão obrigados a pactuar com Montes Claros. Podem fazer com Vitória da Conquista, Belo Horizonte e Uberlândia, se quiserem. Porém, terão que pagar pela despesa que geraram”, afirma Drumond.
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