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Mensagem: “ÉRAMOS FELIZES E SABÍAMOS” Depois do sucesso alcançado em Brasília (DF), foi lançado, aqui em Belô, no dia 4 de junho, o livro “Éramos felizes e sabíamos”, que o prefaciante e coautor Tininho chama carinhosamente de “meu livro”. Nenzão comandou tudo, desde o Encontro dos Sessentões, realizado em 2009, em MOC, até a organização, publicação e lançamento do livro, com o maior desvelo. São 18 autores: Ademir Fialho, Carlos Lindemberg, Eduardo Lima, Felipe Gabrich, Haroldo Tourinho, Luiz Milton Velloso, Márcia Vieira, Murilo Antunes, Nilo Pinto, Paulo Henrique Souto, Raphael Reys, Ruth Tupynambá, Tião Martins, Tininho Silva, Virgílio, Virgínia e Walmor de Paula. Estou no livro, com três crônicas, não como membro da brilhante geração que realizou o Encontro, mas, suponho, como um fraterno amigo mais velho que deu a ela, antigamente, todos os “maus exemplos” possíveis, inclusive tocar bossas-novas ao violão. Lugar melhor não poderia ter sido escolhido para o lançamento em Belô do que o Café Viena Beer, que tem ligações íntimas com a “República do Pequistão” (o mais novo epíteto atribuído a nossa aldeia, por Tino Gomes). Sobre ser aprazível e servir coisas da melhor qualidade, a empresa pertence a gente nossa, fundada que foi pelo inteligente e simpático Wilhelm Shlad, nosso querido Vili (tônica na primeira sílaba), marido de Neize Melo Franco, minha querida professora de Geografia, na Escola Normal, que eu chamo até hoje de “Zizi”, filha de “vovô” Aristeu e de “vovó” Pilucha, meus vizinhos na Coronel Prates, na minha infância. Vili veio da Áustria. Foi à fazenda de meu pai e ali um marimbondo o ferroou. Ficou aquele calombo vermelho no local e meu pai disse a ele que teria apenas mais três dias de vida. Foi dificílimo convencê-lo de que era uma brincadeira. Afinal ele nunca tinha visto um marimbondo. Foi dono da Mercearia Viena, na Simião Ribeiro, cujos frequentadores mais assíduos eram Walmor, Virgílio, John e Zé Guedes. Tive o prazer de rever o casal tão logo entrei, depois de abraçar Xandão (meu irmão) e cumprimentar Célio Balona e Eduardo Lima. Subi as escadas para o piso reservado ao lançamento. Quando vi aquele mundão de moquenhos reunidos saudei logo: - oi, tropa de fi duma égua! A noitada foi maravilhosa. Muitos livros vendidos. Essa turma é mesmo feliz e sabe que é. Raphael Reys veio de MOC. Joel Antunes, meu querido Joe Cachorro Doido, veio de Uberlândia e quase nos matou de tanto rir contado seus famosos “causos”. Ademir Fialho, de São João da Ponte, tão bom quanto, não ficou pra trás. Tino Gomes e Genival Tourinho prestigiaram o evento. À meia-noite, felicíssima coincidência, comemoramos o aniversário de Célia, minha esposa. Publiquei em meu blog inúmeras fotos dos presentes. Só gente fina ou, como diria Henrique Chaves, bacana. Em agosto o livro será lançado em MOC. Já comecei a economizar saúde.
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