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Mensagem: O acidente e a morte do jovem Mardem Samuel - que Deus dê forças e conforto para a família - levantam alguns questionamentos importantes e que já deveriam fazer parte da rotina do órgão responsável pelo gerenciamento do trânsito municipal: 1) O grande fluxo de veículos pesados na ponte da avenida Sidney Chaves poderia ser reduzido drasticamente com uma ação da Prefeitura. A conclusão de uma das pistas da Sidney Chaves até o Distrito Industrial. Ela só está concluída até o distrito em um dos lados, o que obriga os motoristas a utilizarem a ponte da Sidney Chaves para mudar de pista. Atualmente a avenida ´morre´ na esquina com a avenida Minas Gerais em um dos lados. Desta forma, os veículos precisam ir até a ponte para convergirem à direita em direção ao Distrito Industrial, inclusive, veículos de passeio com motoristas que trabalham no Distrito Industrial. 2) Ao longo de toda avenida Sidney Chaves existe apenas uma ponte e estreira, controlado por semáforos e, portanto,com grande fluxo. A pressa, em alguns casos, e a irresponsabilidade, por parte de outros, fazem com que os motoristas queiram aproveitar ao máximo cada sinal verde para tentar passar. Neste caso, o pedestre acaba ficando refém de uns, principalmente em uma avenida que é usada para a prática da caminhada. E o atropelamento recente de uma senhora em pleno passeio é a prova cabal do risco que representa. 3) A construção de outra(s) ponte(s) seria opção viável e necessária. Uma passarela em frente à antiga sede da Secretaria Municipal de Saúde é usada frequentemente por motociclistas para ´cortarem´ caminho e cria a briga cotidiana de motos e pedestres. 4) Veículos grandes, como ônibus de uma empresa de transporte rodoviário intermunicipal e de caminhões de empresas, quando fazem a manobra para entrar na ponte estreita acabam comprometendo o fluxo de veículos de passeios. Em alguns casos, muitos ao entrarem na ponte precisam ´abrir´ mais para fazer a manobra de conversão principalmente quando existem veículos parados praticamente debaixo do semáforo esperando o sinal verde. 5) O fluxo de veículos tem os seus momentos de estrangulamentos previstos por um motivo simples: a Avenida Sidney Chaves é utilizada por trabalhadores de toda aquela região e por alunos, professores e servidores técnicos das Faculdades Santo Agostinho (com dois campi no JK), da Funorte e da Universidade Federal de Minas Gerais. Portanto, os horários de estrangulamentos são fáceis de serem detectados. 6) A história também dá seu recado. Quando a Avenida estava sendo contruída, políticos da atual administração criticaram a obra. Hoje se curvam a sua importância, mas, no entanto, não apresentam melhorias na via para facilitar a vida de motoristas, motociclistas e pedestres. 7) Certamente a Prefeitura alegará que as obras aqui sugeridas para a avenida são caras e que a Prefeitura não dispõe de recursos. Mas indago: quanto vale a vida do Mardem Samuel? Quanto vale a vida de outras pedestres, como a senhora atropelada em pleno passeio. Não faço aqui juízo de valor se os motoristas estavam certos ou errados, pq não é o fórum adequado. O fato é simples: certos ou errados, vidas estão sendo transformadas por causa de um trânsito cruel. E o que impressiona é que o Poder Pùblico não adota nenhuma atitude benevolente quando o cidadão está em dificuldade financeira para pagar tributos, portanto, não pode haver uma compreensão pacata e estática da população, principalmente quando o valor de praticamente R$ 1 milhão é doado para apenas uma equipe esportiva. Cabe a Prefeitura recorrer a outras instâncias em busca de verba. Esse não é papel da população. A expressão ´não dispomos´ de recursos não é justificativa, principalmente pq na campanha política as soluções foram apresentadas, mesmo sabendo da crise financeira das Prefeituras. E finalizando: na esquina da Avenida Sidney Chaves e a Avenida Minas Gerais - que dá acesso ao JK - tem um dos poucos exemplos da parceria público privado em Montes Claros. A Prefeitura não tapou um buraco na pista - ele está lá a mais de um mês - e um profissional colocou uma placa: borracheiro logo ali. A Prefeitura entrou com o buraco na pista, o privado com o borracheiro e os motoristas com o prejuízo, mesmo pagando IPVA e parte dos recursos voltando para o município. Obras têm preços. Vida não!
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