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Mensagem: Depois das paineiras cor de rosa, agora são os ipês cor de vinho que dão um espetáculo pelas ruas de M. Claros. Digo ipês cor de vinho - mas não estou certo de que são eles. Ou eles, ou outro, semelhante, próximo. Certo estou de que a Natureza, independente de nossos caprichos, está aí ao nosso lado testemunhando a pequenez do Homem diante da Criação. Ela, a Natureza, nos convida, implora, a refletir sobre a Magnificência do Criador, sua Generosidade - especialmente diante da nossa continuada insensatez. Vejam, reflitam, prestem atenção. Examinem também, eu peço, o infinito azul que dá contrastse à beleza das árvores em flor. Não estou certo se é o Ipê ou outra planta cujo nome me escapa, mas a beleza, a beleza é infinita, e ela quer falar alguma coisa a todos nós. (...) Então, aproveito para acrescentar aqui uma raríssima poesia conhecida de João Guimarães Rosa, o maior dos escritores do Brasil, e que é do Norte de Minas. Guimarães disse repetidas vezes que muito, ou quase tudo do que escreveu já recebeu ´pronto´, como num transe. Assim foi com o mais belo dos seus contos - o insuperável A Terceira Margem do Rio, e tantos outros mais. Sua filha, além do próprio escritor, reconfirma, por escrito, assinado. Bem, a rara poesia é a seguinte, e merece um espaço de longa calma meditação: Os olhos te foram dados para engano e o que sentes não cabe na tua mente. O que não és, e o porque, fingem-te humano. Tua vida é vivida por outro ente. Este mundo que vês, não estás nele, nem coisa alguma nele há que te importe. Pois teu sentido e ser, fim e começo, é a vida que te aguarda além da morte. João Guimarães Rosa
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