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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 30 de outubro de 2024
 

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Mensagem: A BANDA ROLÔ No nosso Morrinhos tem de tudo! No mínino uma versão diferenciada de quase tudo. Tem coisas por aqui que até o próprio Criador duvida! Embora eu tenha o meu imóvel residencial a trinta e seis anos por aqui, só neste dezembro é que fiquei sabendo que aqui rola a Banda Rolô! Para o cidadão afeito ao seu cotidiano de trabalho, vendo novelas na TV, falando mal do vizinho, tomando fubúia desdobrada e gritando Galo e Cruzeiro, a tal banda é um estigma. Um verdadeiro estado de espírito da galera local. Para fazer parte da banda o cidadão tem que fazer de tudo, ou quase tudo em matéria de conjunção carnal. Tem que traçar o que aparecer (como um condenado) tem que comer homem, mulher, fruta e às vezes até trocar. Esse é a temática dominante dos participantes. Afora a banda rolô e sua fuleiragem tropical, tem os personagens que vivem criando situações exóticas e aprontando presepadas. O notável Gasta Bala dava uma de lutador Shaolin na esquina da Melo Viana e encarava o saudoso percursionista Cí Baixim. Vacilou e levou uma porrada tão doida que veio a perder todos os dentes! A galera do Destak Bar se cotizou e pagou um par de dentaduras para ele. Aí o Gasta Bala de boca nova encheu o ´toba´ de fubuia, comemorando um gol do Atlético e gritava na porta de dona Linda: Galo... galo...! As próteses caíram no chão e um cachorro vadio abocanhou as mesmas e gramou o beco pela rua Melo Viana abaixo! Doutra feita, o mesmo Gasta Bala indo para uma pescaria com a turma e estando liso, leso e louco surrupiou uma garrafada da sua vizinha. A toda hora mostrava a garrafa para a turma e dizia: essa é minha, vou beber sozinho! Não deu outra! Pegou uma disenteria braba acompanhada de expurgo de lombrigas tênia que saiam pelo nariz, boca, canal da urina e pelo anûs! A garrafada era um abortivo! Zeca do Destak cozinhava uma panela de pressão de bucho e joelho de porco no seu bar, atendendo a sugesta de um jerico palpiteiro fechou a válvula da dita panela com cadeado para apressar o tempo de cozimento. Estourou tudo e os tira-gostos ficaram pregados no teto da espelunca! Aí a galera chegava pedia uma desdobrada e ficava olhando para cima esperando cair um naco de bucho... Cí Baixim, que era flor que não se cheira, aplicou o 171 no capilé da Raimunda Paraibana com quem namorava. Alisou a valentona e caiu na gandaia gastando a bufunfa! A paraibana botou um revolver de brinquedo dentro da blusa para fazer o agá e cercou o Cí, no Beco dos Carijós. Batia no peito e gritava: sou mulher paraibana... Sou mulher macho.. Devolve-me o meu dinheiro... De tanto bater no peito intimidando, cabo do revolver saiu para fora e Cí sacando a sugesta aplicou na mesma um telefonema internacional nas orelhas! Aí o Zeca foi para o desfile de carnaval na avenida com o quengo cheio de goró. O repórter que fazia a cobertura do evento televisivo o entrevistou: Zeca! Qual é o tema da Escola Destak para esse ano? Zeca em cima do pedido respondeu: O teimoso aqui é o Marquinho! Como esse ano ele não desfila está tudo calmo! Já o Vivi Peixe pirulitava na esquina da Melo Viana com Correia Machado altas horas bagunçando com um grupo e cheio de mé. Uma patrulha policial chegou e desmanchou a rodinha mandando todos irem para suas casas. Vivi fez que foi, entrou no Bar do Paixão, tomou outra e mostrando o dedo em riste para os policiais falou: aqui pró cês, óia! O comandante da patrulha bateu o coturno com força no chão gritando: pega ele! Vivi ficou uma semana desaparecido! Gramou o beco e se escondeu no Alto Severo!

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