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Mensagem: RELENDO A FRUTA AMARELA Acabei de reler um livro. Não qualquer livro, porque na verdade - nesse quase meio século de vida que se arrasta – já li muito. Mas esse, em especial, me perturbou. Domingo passado voltava de um almoço sem graça e à espera do jogo Cruzeiro e Atlético pela televisão, encontrei-me com Flávio Pinto, meu amigo, entusiasmado e feliz como nunca, contando novidades sobre a grande possibilidade de concretização de um sonho seu: ver seu livro, “A Fruta Amarela”, transformado em filme, nas telas de cinema. E, mais ainda, em filme dirigido por alguém que entendesse tudo e mais alguma coisa daquilo que ele chama (com lágrimas nos olhos, sempre) de raízes montes-clarenses. Manias e coisas de gente lá do norte, contumazes roedores de pequi. Inquieto, ansioso, fui à busca do livro em minha biblioteca. E encontrei-o, que bom. O meu domingo começou a ter sentido. Fui fisgado, novamente, pela rede bem tecida, pelo texto bom, forte, deixando propositalmente pequenos hiatos para que eu os completasse em minha mente. Apesar de nunca ter ido a Montes Claros e ser de época diferente, me sentia personagem daquela trama. A cada página a narrativa ganhava mais velocidade e os bastidores da história travestidos em ficção iam iluminando cantos escuros da minha memória, pois havia lido a obra há mais de quatro anos, se a lembrança não me falta. Ontem terminei a leitura com saudade, pois queria mais. Uma farta digestão de cultura que me emocionou, empolgou e deixou muita nostalgia. Flávio Pinto, meus parabéns e, mais uma vez, obrigado, Antonio Velloso Neto Bh, 4/8/2010
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