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Mensagem: Montes Claros é candidata a ter maior número de BRs - Autoridades que atuam no socorro a vítimas de acidentes em rodovias federais que cortam Montes Claros alertam para a possibilidade de aumento no número de ocorrências assim que o município se transformar no maior entroncamento rodoviário do país. Hoje, a cidade está na segunda posição, perdendo apenas para o município baiano de Feira de Santana. Dentro dos limites do município do Norte de Minas passam as BRs 251, 135 , 365 e 122. Mas o término das obras da BR-135, no trecho Itacarambi-Montalvânia, e a pavimentação da estrada Juazeiro-Guanambi, na Bahia, que aumentará o fluxo de veículos na BR-122, pode fazer de Montes Claros a campeã brasileira na interligação de estradas federais. O alerta foi feito pelo inspetor Antônio Fábio Gonçalves Martins, chefe da unidade local da Polícia Rodoviária Federal (PRF), durante seminário realizado nesta terça-feira (17) em Montes Claros. Levantamento do Corpo de Bombeiros mostra que, somente na BR-251, na altura da Serra de Francisco Sá, foram 50 acidentes nos últimos três anos. Trinta e duas pessoas morreram e 128 ficaram feridas. O subcomandante do 7º Batalhão de Bombeiros Militares, Doriedson Souza Silva, explica que o trecho da rodovia na Serra de Francisco Sá, entre os quilômetros 468 e 471, é o mais perigoso do Norte de Minas. Além das curvas sinuosas, falta acostamento. E com o aumento do tráfego de caminhões na estrada, devido à fuga dos motoristas do pedágio na rodovia Fernão Dias, o risco é de mais acidentes. Em janeiro e fevereiro deste ano, sete pessoas morreram e 22 ficaram feridas. Ainda de acordo com o subcomandante, uma das alternativas para a estrada seria a construção de uma terceira pista. No entanto, o que haveria é uma proposta de instalação de redutores eletrônicos de velocidade no local. Para o inspetor Antônio, da PRF, a solução para a BR-251 seria, a médio prazo, a implantação da terceira faixa de rolamento. E a longo prazo, a duplicação de toda a rodovia no trecho da Serra de Francisco Sá, para permitir o escoamento de tráfego de caminhões pesados.Atualmente, 10 mil caminhões passam pelo local por dia.
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