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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 9 de outubro de 2024
 

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Mensagem: Até prefeito morto ‘liberou’ verba para esquema criminoso - Empresa beneficiada foi alvo da operação Violência Invisível. Lucas Pavanelli. Enquanto seu corpo era sepultado no cemitério de Capelinha, no Vale do Jequitinhonha, no dia 10 de dezembro do ano passado, o então prefeito reeleito Pedro Vieira (PSDB) “autorizou” transferências dos cofres da prefeitura que somaram R$ 763.465,25 com o uso de sua senha. As movimentações bancárias aconteceram não só naquele dia, mas também nos dois posteriores. A suposta falsificação da assinatura digital do prefeito é um novo desdobramento, a que O TEMPO teve acesso, do esquema debelado na semana passada pela operação Violência Invisível, da Polícia Federal, realizada em 11 municípios mineiros. A PF em Montes Claros promete concluir hoje a análise da documentação que foi recebida também pela reportagem. ]O caso de Capelinha é parecido com o das demais cidades. Em licitações fraudadas, prefeituras firmaram contratos com a Digicorp, empresa que simulava a aquisição, no mercado, de precatórios que eram falsos. A promessa da Digicorp era usar esses títulos para que os municípios abatessem suas dívidas com a União. Contudo, a Receita identificava a fraude e não pagava. Mesmo assim, as prefeituras faziam os repasses à firma. O esquema, segundo a PF, gerou um rombo superior a R$ 4,5 milhões em Capelinha. Só em 10 de dezembro, foram transferidos R$ 216.797,68 para a empresa. Após a morte de Vieira, por infarto, assumiu o Executivo sua vice, Hedy-Lamar Cordeiro (PV). “Tomei posse às 13h30, e as movimentações bancárias foram até o meio-dia. Quando eu cheguei à prefeitura, não havia sequer um funcionário”, relatou Hedy-Lamar, que ficou no cargo apenas dois dias após tomar conhecimento das fraudes. “Um contador disse que aquilo ali era perigoso, porque essa empresa já tinha tido problemas em outros municípios”. A ex-vice conta que o contrato com a Digicorp foi firmada em 2010. A reportagem entrou em contato com o chefe de gabinete do Executivo, Wellington Vítor, mas não teve sucesso. Em contato na última semana, ele afirmou que a prefeitura tinha sido “vítima” da companhia e que o contrato com a Digicorp havia sido encerrado em 13 de janeiro deste ano. A informação diverge da nota enviada à PF, na qual a prefeitura afirma ter cancelado o serviço logo depois que “a compensação realizada pela empresa contratada não (ter sido) aceita pela Receita Federal”. Porém, a rescisão só ocorreu três anos após a assinatura.

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