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Mensagem: Conheci Rafhael Reys no Café Galo, que ambos frequentávamos, local de uma boa prosa, mas também de muita maledicência, com especial relevo para a vida política local. Tinha uma memória notável, como demonstram seus textos, tantas vezes publicados em revistas e jornais locais e mesmo de outros estados. Suas estórias sobre a vida mundana da cidade e região, permeadas de proxenetas, alcoviteiras, mulheres-damas em geral,de discípulos do pano verde, de homens valentes e brigões, são uma fotografia do tecido social de uma época, que ele desenhava com muito humor, em linguagem simples e graciosa. Homem espiritualista, certamente não pagou pedágio ao barqueiro sombrio, Caronte, na travessia das águas que separam vida e morte, indo ao encontro das almas superiores, como era seu desejo, e também seu merecimento. Que descanse em paz, como descansam tantos que foram personagens de suas estórias, com os quais conviverá no plano espiritual, como era de sua fé.
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