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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 25 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Dos Emirados a Beirute Manoel Hygino Enquanto o Brasil se prepara para ampliar seus laços econômicos com os Emirados Árabes, constata-se que se vai esgarçando as possibilidades de incremento das relações com o Líbano, um liame que quase sempre deu certo, a despeito da posição geográfica de Beirute, tão próxima a áreas de conflito entre Ocidente e Oriente. As possibilidades de sucesso nos projetos em estudo são amplas, como aliás se expressou o vice-presidente Hamilton Mourão, que esteve recentemente em Dubai. Observou: “Nós desenvolvemos uma tecnologia que transformou o cerrado brasileiro, uma terra que ninguém achava que ia produzir algo, no maior celeiro do Brasil hoje. Isso é o que a gente pode exportar para outros países. Com a tecnologia que nós desenvolvemos, com o plantio direto, o não uso de determinados tipos de fertilizantes e sem danificar a terra, hoje no cerrado, em alguns lugares, conseguimos ter três safras por ano exatamente por causa dessa tecnologia, nas nossas conversas com outros países, temos sido sempre enfáticos nessa questão, que estamos prontos para auxiliar e difundir isso aí”. Os libaneses vivem e trabalham satisfatoriamente no Brasil, estão integrados à sociedade, do que se tem ideia pela simples lembrança de nomes dos empresários atuantes em vários ramos do comércio e da indústria. A ministra de Mudanças Climáticas e Meio Ambiente dos Emirados, Mariam Almheiri, dita a BRF como exemplo de empresa brasileira que estabeleceu uma planta industrial nos Emirados. “Produtores de alimentos brasileiros que queiram se estabelecer nos Emirados Árabes podem se beneficiar de leis recém-criadas que permitem 100% de propriedade estrangeira na produção de trigo, milho, cevada, legumes e cana-de-açúcar, alimentos básicos de que o país precisa”, diz ela. Cercado por todos os lados por nações ou grupos com os quais não se dão como companheiros, antes pelo contrário – o Líbano atravesse situação econômica e política das mais graves. A explosão de depósitos de inflamáveis, de grandes dimensões, têm causado mais do que grande número de vítimas, porque os prejuízos materiais são altíssimos e de difícil recuperação. A importância do Líbano para a paz mundial é enorme, mas têm sido penosos e pouco eficazes os resultados até aqui alcançados, sabendo-se que o papel de Beirute é estratégico, parecendo regressar ao tempo dos fenícios, cuja cultura por ali floresceu a partir do ano 2.700 antes de Cristo. Embora exista consciência da necessidade de se chegar a um bom senso para a complexa conciliação, as diversidades, principalmente técnicas e religiosas não permitem o bom senso. E a aliança de Brasília e Beirute por tempos melhores e mais felizes para os que vivem além do Mediterrâneo fica para depois. Sempre depois.

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