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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 25 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Triste raio-x Manoel Hygino A verdade nua, crua e fuá, como sentenciava um velho professor de língua portuguesa, é que ninguém está satisfeito com a situação atual do Brasil, a não ser aqueles beneficiados por circunstâncias amplamente sabidas. Poderia começar dizendo que o trabalhador brasileiro recebe pouco, isto é, o insuficiente para viver como se vive em países da Europa e dos Estados Unidos. Nem vou comentar os Hermanos que habitam boa parte das nações sul e centro-americanas. Se somente se sobrevive além-fronteiras, não se negará que, aqui entre as nossas, o quadro não é melhor quase sempre. Há milhões de brasileiros que não percebem regularmente o imprescindível à alimentação, mesmo os empregados. As televisões expõem, a quem interessar possa, pessoas, de qualquer idade, cor, procedência, desempregados, e coagidos a buscar marmitas plásticas nas filas de doações. O cidadão deste país recebe baixas remunerações, nem utilizo o vocábulo renda, por julgá-lo mal utilizado. O Brasil seria ou poderia ser o celeiro do mundo. Sem embargo, passa-se fome na terra de Canaã. Não há quem o ignore. Se há também algo de que não mais nos alimentamos como outrora, é de esperança. Por mais que os gestores da coisa pública prometam não se assistem a resultados favoráveis, mesmo pedindo a Deus. Como observava Marcílio de Morais, há poucos dias, por mais que o ministro Paulo Guedes tente mostrar otimismo em relação ao desempenho da economia e outros ministros tentem minimizar dados ruins, logo vem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística com informações que decepcionam ou doem. Agora, é a estagflação, com baixo ou nenhum crescimento econômico e índices de preços acelerados. O próprio titular da Economia falou: “A inflação está subindo, tipo chato, de choque de oferta, subida de custo, de energia, combustível. É do tipo indigesto, muito ruim, desacelera, sim, por isso não vamos crescer 4,5%, 5%; vai crescer bem menos”. Marcilio acrescenta: “Ainda falta trabalho para 30,7 milhões de brasileiros, incluindo os desempregados, os desalentados e os subutilizados. Do contingente que tem trabalho no setor privado, 11,7 milhões são informais. Em relação ao total, a taxa de informalidade chegou a 40,6% do mercado de trabalho (37,709 milhões). E para completar, o rendimento caiu 4%, e o valor médio ficou em R$ 2.549, o menor desde 2012”. Como estamos no limiar de novo ano, resta-nos confiar em 2022, embora as esperanças sejam poucas e pequenas. Enquanto escrevia o presente texto, ouvi a notícia de novo e mais elevado índice de inflação. Não se pode esperar muito do calendário.

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