Receba as notícias do montesclaros.com pelo WhatsApp
montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 25 de novembro de 2024
 

Este espaço é para você aprimorar a notícia, completando-a.

Clique aqui para exibir os comentários


 

Os dados aqui preenchidos serão exibidos.
Todos os campos são obrigatórios

Mensagem: Prevenção de acidentes no período de fortes chuvas Mensagem 86095: ´...Tragédias podem e devem ser evitadas. Dois exemplos: o rompimento da barragem de Mariana, em 5/11/2015, deveria ter servido de alerta para ações preventivas e eficazes em outras barragens perigosas, como a de Brumadinho. Em 25/01/2019, além das 19 mortes de Mariana, ocorreram mais 270 em Brumadinho, que não teriam ocorrido se fossem transferidos para locais seguros as instalações em que estavam os feridos e as vítimas fatais no momento do rompimento (escritórios e restaurante) e moradores daquela região. A tragédia de 15/2/2022, que já registra 106 mortes, foi precedida, por exemplo, por uma semelhante em Petrópolis, em 2.011, com 71 mortes naquela cidade e com mais de 900 vítimas fatais na região serrana do Rio. Se não forem tomadas providências preventivas ágeis e eficazes, infelizmente ocorrerão outras tragédias como essas ou piores...´ As notícias de Petrópolis são muito tristes. Crianças, jovens, adultos e idosos massacrados pelo tsunami de lama que atingiu aquela cidade nesta semana. Já são 136 mortos, 213 desaparecidos e 967 desabrigados devido à avalanche de lama, árvores, paredes, pedras etc. em 15/02/2022. É bem provável que o número de mortos em Petrópolis, desta vez, será bem superior ao de Mariana/2015 e Brumadinho/2019, num total de 289, infelizmente. Impressionante como, mesmo diante das previsões do tempo alertarem para chuvas intensas em janeiro de 2022, além das recentes vítimas fatais dos temporais da Bahia, Minas e São Paulo, não foram tomadas providências eficazes, visando salvar as vidas em Petrópolis, uma cidade de relevo extremamente acidentado, onde os vales são verdadeiros canais para escoamento da lama fatal, produzida pela chuva fortíssima, além de enormes pedras que vêm dos morros. E dos anos 80 para cá já ocorreram lá outras avalanches mortais também. Faltam obras para drenagem eficaz das águas pluviais e dos detritos que ela transporta. Há décadas. Engenharia, experiência e qualidade o Brasil tem para resolver problemas deste tipo. Mas isto tem que ser em caráter preventivo, com planejamento e organização prévios. Nada de última hora. Caso contrário, tantos massacres, principalmente das populações mais pobres, continuarão ocorrendo. Sem falar em muitos prejuizos materiais devidos às inundações das vias públicas, áreas de comércio, empresas e residências. Até quando essas falhas existirão? Vidas importam e não podem ser perdidas assim. São famílias e famílias destruídas. Importantíssimo lembrar que as demais cidades da região serrana do Estado do Rio de Janeiro (Teresópolis, Nova Friburgo, Três Rios, por exemplo), cidades da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (Duque de Caxias, Magé, Itaboraí, Rio Bonito, por exemplo) e cidades mineiras entre Juiz de Fora e o Rio (Além Paraíba, Mar de Espanha, Matias Barbosa, por exemplo), que também estão sujeitas aos grandes volumes de chuvas provenientes da ZCAS (Zona de Convergência do Atlântico Sul) e suas consequências, exigem medidas preventivas de qualidade também. Muita instabilidade na Zona da Mata mineira, Vale do Aço e Leste de Minas está prevista pelo INMET nas próximas horas e dias. Que todos os transeuntes evitem os alagamentos, fios e cabos de eletricidade rompidos, árvores de grande porte, terrenos muito ´acidentados´ e/ou encharcados, tempestades de granizo, muito comuns nesta época. Deus abençoe o Brasil e suas famílias. Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães 19/02/2022, 8h44m.

Preencha os campos abaixo
Seu nome:
E-mail:
Cidade/UF: /
Comentário:

Trocar letras
Digite as letras que aparecem na imagem acima