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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 24 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Iniciativa memorável Manoel Hygino Empolga-me a programação cultural-artística a que se propõe sem cessar a minha gente de Montes Claros. Creio que posso dizer sem medo de errar que não há outro município com as suas dimensões que, no interior brasileiro, realiza promoções para sua agenda como a cidade norte-mineira. Motivo, aliás, de honra e contentamento para este plebeu lá nascido. Enquanto até as capitais mais se preocupam em discutir se continuam usando a máscara dos dias de pandemia, que soma mais de dois anos, as academias de letras de Montes Claros se propuseram e realizaram o 1º Festival Literário do Autor Montes-clarense (FLAM). E o FLAM se transformou em sucesso, o que só diz bem da iniciativa, que só acompanhei de longe por motivos de ordem pessoal. A médica e jornalista Mara Narciso observou que o espaço era amplo e adequado. As obras que não tiveram oportunidade de serem lançadas devido à pandemia saíram da sombra e foram expostas nas vitrines, enquanto se promoveram convites especialmente para chamar a atenção dos leitores, nas mesas cobertas de tecido verde como se fora um altar. No Centro Cultural Hermes de Paula se pôde apreciar ainda raridades como “Maria Clara”, de Nazinha Coutinho, “A Medicina dos Médicos e a outra....”, do próprio Hermes, “A Venda de Meu Pai”, de Luiz de Paula, “Janela do Sobrado”, “O Beco da Vaca”, “Rua do Vai Quem Quer”, de João Vale Maurício, tudo muito bem distribuído, graças à experiência e bom gosto de Júnia Velloso Rebello, idealizadora e executora intelectual da exposição, que dedicou espaço específico para a literatura infantil. Enfim, todos se sentiram realizados, o que indica automaticamente à conveniência de uma segunda mostra. E houve mais: “A Arte Rupestre na pré-história do Médio São Francisco, livro do historiador Dário Teixeira Cotrim, também foi lançado no Centro Cultural, em homenagem muito justa ao saudoso antropólogo Leonardo Alvarenga da Silva Campos, autor do prefácio que recebeu orelha escrita pelo editor Pedro Ribeiro Neto. Com relação ao livro do Dário, é bom que se diga que veio preencher uma lacuna e merecerá atenção e interesse de quantos se interessam pelo tema, e a cidade e a região têm muito a resgatar quanto à arte rupestre.

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