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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 19 de maio de 2024
 

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Mensagem: Temor no Irã Manoel Hygino O mundo está atento à posição do Irã relativamente ao conflito entre Israel e o Hamas, uma preocupação muito candente em países do mundo ocidental, principalmente. O Irã apoiaria quem? A pergunta paira no ar, por óbvios motivos. Mas um outro mundo, dos que pensam, dos intelectuais, dos escritores também se inquietam, sobretudo depois do Prêmio Nobel da Paz de 2023, atribuído a Narges Mohammadi, de 51 anos. Ela, iraniana, está presa em Teerã por “espalhar propaganda contra o Estado”. O Comitê norueguês do Nobel informou que Narges cometeu a imprudência de “apoiar a luta das mulheres pelo direito de viver vidas plenas e dignas. Esta luta, em todo o Irã, tem sido alvo de perseguição, prisão, tortura e até morte”. Há 30 anos, tem sido assim, desde que ela ingressou na universidade, com artigos escritos em favor dos direitos das mulheres no país. Seu marido, Taghi Rahmani, também detido por 14 anos, pela mesma razão, vive exilado na França com os dois filhos gêmeos, Ali e Kiana. Antes, Narges estivera presa, em 2009, ficando atrás das grades oito anos. Libertada em 2021, foi novamente detida ao participar de cerimônia pela memória de uma pessoa morta durante protestos contra o regime islâmico. Os países com maior interesse no Oriente Médico estão em aflição permanente em razão dos riscos que os iranianos correm em sua própria pátria, e sabe-se perfeitamente que o acontecido com a vencedora do Nobel e seus familiares, pode estender-se. O noticiário internacional dá repetidas referências às restrições que sofrem os iranianos de mais expressivo nível intelectual e que se julgam no direito de emitir opinião, que possa desagradar aos donos do poder. É terrível a situação, portanto. Os demais países mais de perto sensíveis aos problemas do Oriente Médio também temem, pois, se sabe que há um grau de cumplicidade iraniana nos ataques do Hamas, que resultaram na guerra Israel-Hamas, há poucos dias, desencadeada. A aplicação de pena de morte em Irã se deu em 2009, com execução de 338 pessoas, sem contar à iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, condenada a apedrejamento.

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