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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 8 de maio de 2024
 

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Mensagem: No cômputo da morte Manoel Hygino Quem assiste às transmissões de televisão ou ouve as rádios no Brasil se espanta com a sucessão de crimes contra a vida, mesmo que não se fale nos casos de acidentes, principalmente em rodovias ou nas ruas das cidades. “Um desperdício de gente que morre”, ouvi dizer. E é verdade. Mas boa parte das pessoas classifica de morticínio praticado pelos fora da lei que agem incessantemente durante o dia ou à noite. Não há a rigor um horário delimitado para descarregar uma arma nas grandes cidades e despachar alguém para a eternidade, como se afirma. O Brasil é forte no ramo. Na primeira semana de dezembro, leu-se nos jornais ou ouviu-se pelos meios eletrônicos de comunicação, que o Brasil lidera o ranking da ONU pelo maior número de homicídios em números absolutos. A informação está no Estudo Global sobre Homicídios 2023, então divulgado pela Organização das Nações Unidas. Nosso país registrou 47.722 casos em 2021, seguido da Índia, com mais de 41 mil. Do total de 458 mil homicídios no mundo, 10,4% ocorreram no Brasil. São números de que não se deve orgulhar, antes pelo contrário. No planeta que habitamos, mais pessoas foram vítimas de homicídios do que em conflitos armados e terrorismo combinados naquele ano. Para ser mais sucinto, bastaria registrar que a média global foi de 52 vítimas por hora, segundo o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC). A América pode lamentar-se ao tomar conhecimento de que o mundo descoberto por Colombo continua com a maior taxa do mundo – 15 pessoas a cada 100 mil habitantes. Em 2021, perderam a vida, seis vezes mais que a Europa. Nesse cômputo, os homens representam 81% das vítimas de homicídios, mas as mulheres têm maior probabilidade de serem mortas por familiares ou parceiros íntimos. As mulheres correspondem a 54% de todos os homicídios domésticos e a 50% de todas as vítimas de homicídio por parceiros íntimos. Outro dado alarmante: 15%, ou seja, 71,6 mil das vítimas eram crianças. Estas estatísticas poderiam servir para um reposicionamento de cada um e todos quando ingressamos no novo ano. Que o Natal de 2023 abra portas de esperança e de real felicidade.

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