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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 27 de abril de 2024
 

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Mensagem: Bernardes adverte Manoel Hygino Em 6 de fevereiro de 2030 completam-se os 100 anos da famosa passeata política em Montes Claros, que se tornou acontecimento nacional. A manifestação se transformou no grito de alerta da Revolução de 1930, com todas as consequências funestas ou benéficas decorrentes. Do acontecimento, apareceu a personagem quase mítica de Tiburtina Alves, mulher que honra e dignifica o sertão mineiro. A despeito das boas intenções, o movimento de quase um século atrás não surgiu os objetivos desejados e pelos quais se batia a nação. Tanto que, já em 1932, entrava em cena o Estado de São Paulo com uma nova iniciativa, inclusive mediante ação bélica, a Revolução que novamente incendiou o país conquistando também a adesão de Bernardes. Em julho de 1932, Artur Bernardes, líder do PRM, estando no Palácio da Liberdade Olegário Maciel (que assumira em 7 de setembro de 1930), assinava uma carta de apoio à revolução declarada em São Paulo, em que começava dizendo: “Os que entraram com altos objetivos na Revolução de Outubro e não desconhecem totalmente as ciências políticas e as necessidades nacionais, certamente, estarão decepcionados com os resultados negativos daquele memorável movimento cívico. Coroada de sucesso como foi a Revolução, era de esperar que, irmanados em um só pensamento, os vencedores logo cogitassem dos problemas mais urgentes do país, de que o mais instante era então a reconciliação dos brasileiros, sem distinção entre vencidos e vencedores”. Com maior ênfase advertia: “Cumpria-lhes (aos vencedores) reconhecer que a Nação não pertence a grupos ou a classes, mas a todos os brasileiros, indistintamente, e que é direito de todos atuar na sua reconstrução, por tratar-se de patrimônio que lhes é comum. E que não é só isso – um direito, mas DEVER, pois cumpre aos bons cidadãos interessarem-se pela organização da sua pátria, dada a influência, boa ou má, que terá a mesma de exercer sobre o seu futuro e sobre a sorte do povo. Além disso, a Revolução resultou na conquista do país em favor de uns, com injustificável exclusão de outros”. E Bernardes segue em sua advertência: “Foi portanto erro, e erro lamentável: não se ter feito aquele congraçamento, que importaria no passo decisivo para a pacificação dos espíritos. Erro tanto maior ainda, quando a pacificação interessava grandemente à consolidação da vitória revolucionária. Como não se quis e não se promoveu a reconciliação, aí está a desgraça, fruto da política extremista, senão ódios incontidos: a Ditadura combatida numa guerra civil, por seus erros graves e imperdoáveis”.

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