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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 15 de novembro de 2024
 

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Mensagem: PF inocenta ex-prefeito Athos Avelino - Girleno Alencar - A Polícia Federal (PF) forneceu atestado isentando o ex-prefeito Athos Avelino (PPS) e sua administração na investigação sobre a aplicação de recursos federais, realizada através da “Operação João de Barro”, realizada em julho do ano passado. O atestado afirma que o processo da investigação foi relatado em 8 de maio passado, sem o indiciamento de qualquer dos investigados.No mês de dezembro passado, a Polícia Federal já tinha devolvido à Prefeitura toda a documentação apreendida, sob argumento de não ter encontrado irregularidades na prestação de contas. Ao devolver os documentos, em dezembro, a Polícia Federal já havia dado seu veredicto preliminar: nas inspeções feitas nos documentos e processos administrativos não foi encontrada nenhuma irregularidade na aplicação de recursos federais para obras na cidade”.A Operação João de Barro acabou influenciando na eleição em Montes Claros, pois a presença da Polícia Federal na Prefeitura Municipal foi bastante explorada pelos opositores do ex-prefeito Athos Avelino, que tentava a reeleição. Na campanha, os adversários alegaram que, pela primeira vez na história da cidade, a Polícia Federal teve de invadir o prédio da Prefeitura.No dia 20 de junho de 2008, a operação foi realizada em 114 municípios. Ás 6 horas, uma equipe de policiais federais tomou conta das entradas do prédio da Prefeitura de Montes Claros, cumprindo o mandado expedido pela Justiça federal. Vários pacotes de documentos foram apreendidos e enviados para Belo Horizonte para serem analisados. As suspeitas eram na aplicação de recursos na área de saneamento. Ontem à tarde, o ex-prefeito Athos Avelino explicou que “aos 20 dias de junho de 2008, às vésperas das convenções partidárias para as eleições municipais, 114 prefeituras de Minas, dentre elas a de Montes Claros, foram submetidas à Operação João de Barro, da Polícia Federal, que recolheu todos os processos de obras em execução com recursos federais, levando-os para Belo Horizonte. A situação criada ensejou o aproveitamento e a exploração política por parte dos nossos adversários, que lançaram dúvidas sobre a nossa honestidade”. Diversas obras, diz Athos, entre elas o asfaltamento da via de acesso ao Distrito Industrial; as obras de drenagem de diversas ruas; a reforma da Ceanorte; as construções das moradias e urbanização das Vilas Mauricéia, Castelo Branco, Cedro e São Lourenço; a Urbanização do Córrego do Cintra e outras foram paralisadas, acarretando atrasos que nos impediram de entregá-las à população em 2008. Certamente isso contribuiu para o resultado das eleições de outubro de 2008, nas quais obtivemos 47% dos votos”, diz o ex-prefeito.

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