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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 15 de novembro de 2024
 

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Mensagem: GABINETE PERMANENTE DE EMERGÊNCIAS -NOTA À IMPRENSA - Quinta-feira, 23 de julho de 2009 1. Conforme divulgado anteriormente, de acordo com último Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica da Influenza, de 8 de julho, baseado em recomendações da Organização Mundial da Saúde, não está mais indicada a identificação individual de cada caso de influenza pelo novo H1N1, mas a notificação, investigação, diagnóstico laboratorial e tratamento dos casos com síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e dos grupos de risco para desenvolver formas graves, assim como identificação de novos focos da doença no país. 2. Dentro desse novo cenário, o novo Boletim Epidemiológico da Influenza no Brasil informa que, de 25 de abril a 18 de julho, foram notificados 8.328 casos suspeitos de algum tipo de gripe no país, com maior concentração nas regiões Sul e Sudeste, corroborando com a ocorrência esperada de casos de síndrome gripal para essa estação do ano. 2.1 Desse total, 1.566 (18,8%) foram confirmados para influenza A (H1N1) e 528 (6,34%) para influenza sazonal. 2.2 É importante ressaltar que, dos casos confirmados por gripe comum, 17% dos pacientes apresentaram dificuldade respiratória moderada ou grave, compatível com a definição de síndrome respiratória aguda grave. Até o momento, este índice é menor nos pacientes infectados pelo vírus H1N1: 14,2% apresentaram esse quadro. 2.3 Além disso, a análise dos casos confirmados de síndrome respiratória aguda grave evidencia que esse quadro é mais freqüente em mulheres (55,72%). 2.4 A análise epidemiológica realizada até o momento indica que a faixa etária mais acometida tanto pelo vírus H1N1 quanto pelo vírus da influenza sazonal é a de 20 a 49 anos, com mais de 60% dos casos. 3. Até 22 de julho, o Brasil registra 34 óbitos de pacientes com infecção pelo vírus influenza A (H1N1). Destas, 16 são do Rio Grande do Sul, 12 de São Paulo, 05 do Rio de Janeiro e 01 do Paraná. (...) 3.1. De acordo com a análise epidemiológica realizada até 22 de julho, a taxa de mortalidade geral é de 0,18/100.000 habitantes. Reiteramos que, com o novo protocolo, a taxa de letalidade (óbitos por casos confirmados) não é mais utilizada como parâmetro para medir a gravidade da gripe, uma vez que, de acordo com o novo protocolo, casos leves não são mais notificados, exceto em surtos. 3.2 Todas as informações foram enviadas pelas secretarias estaduais de saúde até 22 de julho com base nas informações do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN).

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