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Mensagem: Julgo este espaço tão bom, tão a procura de coisas boas, tão na esperança de encontra-las em algum lugar, que não resisto a tentação de pedir que publiquem o que vai abaixo. É parte de um diálogo entre um português dos anos 1600 e um chefe indígena na costa brasileiro. O português vinha sempre buscar pau-brasil para seu patrão francês, que usava a mercadoria no fabrico de tintas. Ao saber que todo o carregamento pertencia a um só homem, e que o pau-brasil não seria usado para manter o fogo aceso, o indígena se espantou: - mas este homem nunca morrerá? - se ele vai morrer, como me diz, se vai morrer como todos nós, deve ser um tolo em procurar tanto peso para o seu coração. O português tentou explicar: - Este francês está tentando proteger o futuro da família. Num gesto de grande desânimo, o chefe índio falou em tom grave (e aqui desejo chegar): - ah, meu branco, vocês estão procurando enganar a Deus. As tribos pacíficas quando começam a cogitar desse assunto, esbarram nas guerras em que se destroem uma às outras. O único ser que pode legar uma herança legítima aos nossos filhos é o dono invisível da Terra e do Céu. O sol, a chuva, o ar, o chão, as pedras, as árvores, os rios são a propriedade de Deus que, por ela, nos ensina as suas leis. Retirar os nossos filhos do trabalho natural é pretender enganar o Eterno. Como podem os brancos pensar nisso? *** E, no entanto, nós pensamos. (E, se não revelo o autor do texto, é por prudência; muitos não acreditariam. Há coisas que um velho índio selvagem pode compreender, e os sábios não)
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