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Mensagem: Reunião hoje define qual o futuro do Jaíba - Grupo de estudo deve ser formado para avaliar áreas em 30 dias - Helenice Laguardia - O destino do projeto Jaíba, no Norte de Minas, em franca decadência desde que a região foi incluída na Área de Proteção da Mata Atlântica em decreto federal assinado no fim do ano passado, pode começar a ser definido hoje. Tudo vai depender de um encontro, em Mocambinho, a 10 km de Jaíba, entre 30 produtores e representantes dos governos estadual e federal. ´A reunião é decisiva. Se não tiver resultado, vamos ter que apurar isso em CPI, não tem como empurrar mais a gente´, disse o representante dos produtores Eduardo Rebelo, que também é diretor executivo da Ibá Agroindustrial. No último dia 10, reunião na sede do Ministério Público de Montes Claros pautou o encontro de hoje. Na ocasião, um documento foi assinado pelo subsecretário de Meio Ambiente, Shelley Carneiro, comprometendo-se a liberar as áreas para plantio após estudo profundo na região que duraria 30 dias. ´Ele (Shelley) está em contato com o ministro Carlos Minc para resolver a questão definitiva da cobertura vegetal em estágio de regeneração mais avançado. Segundo ele, as matas em estágio primário vão ser liberadas para desmatamento´, informou Eduardo Rebelo. Os produtores esperam que o governo leve alguma proposta hoje, sem promessas evasivas, para permitir a atividade das cerca de 70 propriedades na área irrigada de 16 mil hectares impedida de avançar devido à burocracia ambiental agravada com o decreto federal. Um grupo de trabalho formado por técnicos do Ibama e IEF vai avaliar, em 30 dias, a cobertura vegetal proibida de desmate. As áreas de estágio de regeneração secundária serão analisadas pelo Ibama, e a cobertura vegetal em estágio terciário, que é a mata fechada referente ao projeto Jaíba 3 e 4, ainda depende da liberação do Ministério do Meio Ambiente. No Jaíba, de acordo com Rebelo, 80% da área remanescente de mata nativa se enquadra nos estágios primário e secundário de regeneração. Para o representante do governo de Minas, Luiz Afonso Vaz de Oliveira, os desentendimentos foram fruto da falta de gestão. O movimento de salvação do Jaíba tomou força depois que reportagem de O TEMPO divulgou carta do secretário de Estado de Meio Ambiente, José Carlos Carvalho, encaminhada aos órgãos ambientais, mandando ampliar o rigor na concessão dos licenciamentos. ´Vamos aplicar uma redução de 40% nas novas autorizações de supressão de vegetação nativa (desmatamento) em relação à área autorizada no ano anterior´, ordenou.
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