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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 8 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Viagem pelas ruas de Montes Claros, no 7 de Setembro Raquel Souto Chaves “Nessa casa bendita, onde impera de Jesus o Evangelho tão puro, vive um povo feliz que próspera e prepara da pátria o futuro, eia, pois, jovens filhas do norte, trabalhai por honrar a bandeira de um Brasil senhoril, bom e forte, a pulsar nesta terra mineira”... Cantando o hino do Colégio Imaculada Conceição encerramos a aula de educação artística de irmã Rosita. No pátio do Colégio, dona Lígia, professora de educação física, nos aguarda para o derradeiro ensaio da “Parada do 7 de Setembro”. São 7 horas da manhã. Acordo, tomo uma boa ducha. O uniforme de gala, engomado e bem passado por Regina de vó Ninha, dependurado na porta, alerta para o horário. Cuidadosamente, começo a vestir a farda branca e azul marinho. A meia ¾, o par de luvas e a boína foram encomendados de Belo Horizonte, por minha.mãe. A saia de tergal azul marinho, plissada por Tiana Vasconcelos, mãe de Estefânia, está linda. A gola de marinheiro, azul arrematada com sutacho branco, e a blusa branca de mangas longas, feitas por Zulma Barbosa, caíram como uma luva. O sapato preto, de verniz, meu pai comprou na Andréa Calçados, de Ruy Pinto . Perfumada, de cabelos escovados, de espírito patriótico, chego ao Colégio a tempo de responder a chamada. A disposição na fila para o desfile é por ordem de tamanho. Os pelotões, este ano, estão impecáveis. Na frente, Mêra, Margarete Braga e Mariza Nobre, com as bandeiras do Brasil, de Minas e de Montes Claros, estão prontas para puxar o desfile. Graycinha, de Grayce Vieira, Maria José Maldonado, de Mary, Mônica, de Miguelzim, Maria Luíza, de Dedeto e Lucizinha, Márcia, de João Barrigudo, Eneida e Neila, de Dr. Simeão e dona Terezinha, Sônia de Bié e dona Anita, Marcinha, de Dr. Lorenzo, Carlina e Regina, de Maria Clara Leal, Luciana, de Dr. António Augusto Athayde, Andréa, de Roberto e Cleonice Laungton, Mônica Versiani, Joyce, de tia Rosalva e tio Zé Estevam, Jane, de Lagoa dos Patos, kênia Medeiros, Tânia, de Zulma, Olga Maria e Danuza, de tia Amélia e tio Zé Souto, Raquel, de seu Lineu e dona Cristina Vasconcelos, Jane e Maria Helena Loyola, Isabel, de dona Julieta, Clarete, de seu Wilson e dona Duduca, Lídia, Isabela e Taís, de dona Agmar, Vanessa, de Dr .Dílson e dona Edna Godinho, Simone e Evana, de Edílson e Aparecida Brandão, Ivana, Maria Clara e Cláudia, de Marília e Roberto Rebello e eu - separando os pelotões -, formamos o maior e o mais organizado deles. O apito estridente de dona Ligia avisa que o desfile vai começar. A fanfarra, composta por alunas dos cursos de Secretariado e Magistério, está afinadíssima este ano. Descendo a Avenida Mestra Fininha, os alunos do Colégio Dulce Sarmento, coordenados por Marcelino Paz do Nascimento, dão um show de afinamento. Félix Richard, mestre de cerimônias no alto do palanque oficial, armado defronte à Prefeitura na Avenida Coronel Prates, anuncia a abertura da Semana da Pátria pelo prefeito Toninho Rebello. Depois de longo discurso, ouvimos a execução do Hino Nacional pela Banda do Décimo Batalhão. A cerimônia prossegue com os Grupos escolares e Colégios sendo anunciados por ordem alfabética. Primeiro, os grupos - Grupo Escolar António Gonçalves Chaves, Grupo Escolar Deolinda Ribeiro (Eduardo, meu irmão, desfila vestido de príncipe, encenando a história da Independência do Brasil), Grupo Escolar Dom João António Pimenta, Grupo Escolar Francisco Sá , Grupo escolar Vidinha Pires ... Em seguida, os colégios: Abgar Renault, CB Moc, Escola Normal, Imaculada Conceição, Polivalente, São José (Marista), São Norberto (do Padre Murta. Lay, o terceiro lá de casa toca bumbo na fanfarra) e Tiradentes, da Polícia Militar. Encerrando a parada, o Exército Brasileiro marcha com força. Nós, crianças e adolescentes, seguimos marchando. Na esperança de realmente sentirmos o Brasil, algum dia, transformar-se num lugar bom e feliz. ”Pátria amada, Brasil “.

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