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Mensagem: Há solução com amor e inteligência Jornal ´O Tempo´ - Vittorio Medioli Uma senhora que se diz ambientalista, talvez por manter um vaso de flores na janela do apartamento, contesta a minha posição a favor de liberar sem perda de tempo o plantio no Projeto Jaíba. Certo é, mas a senhora não enxerga isso, que existe a necessidade de retirada de cobertura vegetal no perímetro do projeto já estruturado através de investimento que passa de R$ 2 bilhões. Para que atrasar? Ou para que impedir? Seria como paralisar o uso de um estádio de futebol na hora de retirar árvores remanescente no centro daquele que deveria servir de gramado, de campo de competição. Tanto no hipotético estádio, quanto no perímetro do Projeto Jaíba foram estudados todos os aspectos ambientais e seus impactos. Compensações como o replantio, a adoção de áreas de preservação e outras medidas faz tempo que entraram nos cuidados de licenciamento de grandes obras. Seria, portanto, impensável se chegar a ponto de, depois do estádio construído, levantar empecilho, restrições e outras questões que possam adiar seu término. Mas, se para um estádio ou um Centro Administrativo, que gerarão poucas benesses à comunidade, seria absurdo atrasar o seu funcionamento devido a restos de cobertura vegetal, para um projeto como o Jaíba chega a ser um crime, já que sua repercussão econômica e social se destina a resgatar da miséria a população mais pobre do Brasil (não de Minas). Mais de 120 mil empregos e ainda o reflexo no bem-estar de 1 milhão de pessoas seriam bastante para que o governo de Minas voltasse sua atenção para lá e, de mangas arregaçadas, acelerasse de todas as formas sua conclusão. Fica assim incompreensível, e até imperdoável, constar que o Estado pode atrapalhar e travar um empreendimento dessa importância. Não há qualquer prejuízo ao meio ambiente que não possa ser compensado, caso o Estado deixe de lado seu viés autoritário e policialesco, além da fome doentia por mais arrecadação. É muito fácil escrever aqui de Belo Horizonte contra quem luta para destravar o progresso do Norte de Minas, delirando sobre aspectos ambientalistas sem conhecer o sofrimento, a fome, a mortalidade, o desespero de um povo que anseia por um emprego. Essas pessoas poderiam passar um fim de semana na região, entrevistar os jovens, ouvir deles o que pensam, sentir nas palavras daqueles que já encontraram uma colocação e um salário quanta importância tem isso para eles. E ainda lembro à senhora que não podemos pensar o meio ambiente como uma razão de limitar a humanidade, mas sim como um fator de integração. Isso é possível com inteligência, com amor aos nossos semelhantes.
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