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Mensagem: TEXTO E MELODIA Luiz de Paula Sempre gostei de cantar. Desafinado. Desde a infância. Tenho boa memória para letras e melodia. Recordo-me das canções em voga em cada fase de minha vida. E ao ouvi-las ou relembrá-las me transporto à época em que eram cantadas. Gosto de ouvir uma melodia adequadamente casada a um bom texto. Aprecio encontrar um assunto trivial bem posto numa melodia simples e correta. Aqui vão dois exemplos. O primeiro é um xote de Luiz Gonzaga: Seu delegado, digo a vossa senhora eu sou filho de uma famia que não gosta de brigar. Mas trasantonte no forro de Mané Vito tive de fazer bonito, a razão vou lhe explicar. Praquí, pralí, pralá eu dançava com a Rosinha quando o Zeca de Saninha me proíbe de dançar... Quando ele diz “praquí, pralí, pralá”, chego a ver o fole da sanfona se abrindo e a ouvir o rosnado crescente dos baixos. E o cabra e a Rosinha, agarrados um ao outro, saltitando na cadência buliçosa da rancheira. Outro exemplo que também me ocorre é de um samba que diz assim: Quando o carteiro chegou e meu nome gritou com uma carta na mão, ante surpresa tão rude confesso nem pude chegar ao portão. Aí também se encontra o relato de uma ocorrência trivial valorizada por uma trilha musical adequada que produz toda a carga emocional que se lhe quis dar.
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